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Tesouro Direto reformula site de olho em investidor iniciante

Comparador de investimentos e dicas de educação financeira estão entre novidades. Número de investidores quase dobrou em 2019 a passou de 1 milhão

Tesouro: Grupo de investidores com aplicações inferiores a R$ 1.000 está entre os que mais crescem (Tesouro Direto/Reprodução)

Tesouro: Grupo de investidores com aplicações inferiores a R$ 1.000 está entre os que mais crescem (Tesouro Direto/Reprodução)

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Juliana Elias

Publicado em 23 de setembro de 2019 às 12h01.

Última atualização em 23 de setembro de 2019 às 12h01.

São Paulo - O Tesouro Direto botou no ar a nova versão de sua página na internet. Além de tornar a navegação mais simples e as informações mais acessíveis, o site traz também funcionalidades e espaços novos, caso do simulador que compara os rendimentos dos títulos públicos com a poupança e um espaço dedicado a conteúdos de educação financeira. A página pode ser visitada em http://www.tesourodireto.com.br.

A reforma da página é mais um pedaço de uma grande reformulação em seu posicionamento que o Tesouro vem fazendo desde 2015, na tentativa de se aproximar mais dos investidores pequenos e iniciantes. É um público que, mesmo com os juros em queda, continua crescendo rapidamente entre os compradores de títulos públicos.

“O novo site foi muito pensado para a pessoa que está começando no mundo dos investimentos, e está fazendo isso por meio do Tesouro”, disse Diego Link, gerente do Tesouro Direto. “Mesmo com a taxa de juros caindo, o número de investidores em títulos públicos continua subindo e batendo recorde.”

Neste ano, o número de pessoas com algum dinheiro aplicado em títulos públicos passou do 1 milhão pela primeira vez, e quase dobrou em relação ao ano passado: saiu de 636 mil pessoas em julho de 2018 para 1,109 milhão em julho deste ano, balanço mais recente feito pelo Tesouro.

“Cresce a participação das pessoas que entram investindo menos de 5.000 ou 1.000 reais; adolescentes, idosos e mulheres são também perfis que estão ganhando espaço”, disse Paulo Marques, também gerente do Tesouro Direto.

A base de investidores com menos de 1.000 reais aplicados representa, hoje, 64,9% do total, e o valor médio aplicado por pessoa também vem caindo ano a ano. Em julho, essa média era de 4.869 reais, ante 5.525 um ano antes.

O que o novo site oferece

Entre as principais funcionalidades da página nova, estão a calculadora de simulação e comparação dos rendimentos. Elas já existiam no site antigo, mas ganharam novos recursos.

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É possível projetar quanto o título dará de retorno até seu vencimento, compará-lo com outras aplicações de renda fixa, como poupança e CDB, e também descobrir qual o tipo de título mais indicado por tipo de objetivo (como aposentadoria, compra da casa própria ou estudos, por exemplo).

Também ficou mais fácil encontrar e visualizar a evolução do preço e dos juros pagos por cada título ao longo do tempo, exibidos em gráficos interativos.

São parâmetros que mudam conforme mudam os juros do país, e são informações úteis não só para quem está pensando em comprar mas, também, para quem já tem um título e quer ou precisa vende-lo antes do vencimento contratado.

Na seção de “como investir”, há vídeos e textos que serão atualizados regularmente com dicas e informações sobre como funcionam os títulos e as principais dúvidas ligadas ao investimento. Eles são complementados pelos perfis oficiais do Tesouro Direto no Youtube e no Instagram.

Posso mudar de um título para o outro? Vale resgatar antes do vencimento? O que é um CDB e o que é o CDI? Essas são algumas das perguntas que já foram respondidas pelo Tesouro em suas redes sociais.

“Sempre haverá conteúdo novo nesses canais, a educação financeira é uma dos principais pilares do nosso novo projeto”, disse Marques.

De acordo com ele, vem pelo menos desde 2015 a explosão de pequenos investidores no Tesouro Direto e os esforços da entidade em facilitar o acesso e a compreensão a esse público. A criação da primeira versão da calculadora que simula os rendimentos e a simplificação dos nomes dos títulos, que antes eram chamados por siglas como LFT (atual Tesouro Selic) e NTN-B Principal (atual IPCA+), estão entre as mudanças dos últimos anos.

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