Dúvida da internauta: Meu marido tem 2 filhos. A menina tem 18 anos, faz supletivo do 2º grau e trabalha com carteira assinada. Neste caso, a pensão é obrigatória?
O outro filho tem 17 anos, trabalha com carteira assinada, ganha um ótimo salário e não estuda. Ele deve pagar pensão para ele também?
Resposta de Rodrigo Barcellos e Eduardo Marostega*
A obrigação dos pais em ajudar a sustentar os filhos se encerra quando ele se torna maior de idade (artigo 1.630 do Código Civil). Mas, mesmo assim, a dispensa desta obrigação depende de decisão judicial (Súmula 358 do Superior Tribunal de Justiça).
A Justiça entende que a obrigação continua enquanto o filho ainda cursar o ensino superior ou até os 24 anos, em média. As decisões partem do argumento de que o filho que cursa o ensino superior ainda não se inseriu no mercado de trabalho e não tem ainda condições de se sustentar.
A manutenção da pensão exige que seja provada a sua necessidade. Se o seu marido deseja interromper o benefício deverá provar que o filho não depende mais deste valor para se sustentar.
No caso da filha que atingiu a maioridade, seu marido deverá pedir a interrupção da pensão na Justiça. A filha deverá então mostrar que necessita do valor para se sustentar, apesar da maioridade e de estar inserida no mercado de trabalho. Seu marido deverá apontar que o salário de sua filha supre todas as suas necessidades.
Com relação ao filho, o pai somente poderá pedir a interrupção do benefício quando ele completar 18 anos. Seu marido terá então de demonstrar que o filho não necessita mais da pensão por conta deste trabalho bem remunerado.
*Rodrigo Barcellos é graduado em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e mestre em direito comercial, pela Universidade de São Paulo (USP). É autor do livro "O Contrato de Shopping Center e os Contratos Atípicos Interempresariais", publicado pela editora Atlas. Sócio do escritório Barcellos Tucunduva Advogados, atua nas áreas de Família, Sucessão, Contratos e Contencioso.
* Eduardo Marostega é graduado em direito pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e atua como advogado no escritório Barcellos Tucunduva Advogados
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2. Para quem nunca fez um orçamento antes
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A planilha do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) pode ser indicada para quem nunca fez um orçamento pessoal antes. Ela traz instruções de uso e definições de termos como receita líquida, despesas fixas e variáveis. Também inclui a aba “previsões”, que pemite observar se você não está gastando mais do que previu.
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3. Para os sucintos
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A planilha da BM&FBovespa reúne em uma única aba do Excel o orçamento de todos os meses do ano. Além das despesas e receitas, o documento possui um quadro de anotações para investimentos, que se divide entre: Ações, Tesouro Direto, Renda fixa, Previdência privada e Outros.
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4. Para quem quer detalhar bem as despesas
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Sem rodeios, a planilha do consultor financeiro Beto Veiga vai direto ao ponto e é bastante intuitiva. Ela traz abas diferentes para cada mês e se destaca pelo nível de detalhamento das despesas, que são divididas em diversos grupos, que incluem até gastos com pet shop, tarifas bancárias e presentes.
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5. Para quem precisa de um empurrãozinho
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6. Para quem se esquece de anotar os gastos
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A
ferramenta online Dinheirama é ideal para os esquecidos e para quem quer praticidade. Ela permite que você faça o upload dos seus extratos bancários e importa automaticamente todas as informações neles contidas, criando relatórios e gráficos sem que você precise se preocupar em qual lugar lançar cada transação. Disponível para
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7. Para registrar os gastos em tempo real
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O app Finance é indicado para quem não desgruda do smartphone e gosta de anotar cada gasto, tão logo eles acontecem. Ele registra contas automaticamente, por meio da leitura do código de barras; possui um sistema de notificações para contas a pagar; e permite tirar fotos de recibos e notas fiscais e associá-las às transações. Gratuito e disponível para
iOS e
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8. Para alcançar objetivos financeiros
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Além das funções básicas para registro de gastos, o site Minhas Economias possui um “Gerenciador de sonhos”: o usuário diz quanto custa e quando deseja realizar seus sonhos (como a compra de uma casa) e o sistema calcula quanto ele vai precisar juntar por mês, apresentando uma lista de tarefas e dicas para tornar o objetivo mais tangível. O serviço é gratuito e pode ser acessado pelo
site ou pelos apps para
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9. Para quem quer registrar apenas o básico
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Com estrutura simples, o
Organizze é idal para quem quer anotar apenas o básico. Na versão gratuita, permite registrar receitas e despesas, oferece um resumo do orçamento e a visualização de um gráfico de entradas e saídas. A versão paga custa 7,90 reais por mês no pacote anual e oferece relatórios e seções dedicadas a metas, lançamentos futuros e contas e cartões. App disponível apenas para
iOS.
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10. Para quem quer personalizar os registros
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O app MoneyWise permite ao usuário editar as informações, podendo, por exemplo, escolher entre visualizar o orçamento semanalmente, mensalmente ou anualmente e nomear as categorias de gasto. Ele também possibilita a realização de backup para cartão de memória ou para o Dropbox, além de exportar os dados nos formatos HTML ou CSV. Gratuito e disponível apenas para
Android.
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Com um visual que lembra o bloco de notas dos aparelhos da Apple, o app Orçamento Inteligente se destaca por oferecer a possibilidade de sincronização dos dados em diferentes aparelhos, permitindo que o orçamento seja compartilhado com toda a família. A versão gratuita é limitada a 30 transações. Disponível apenas para
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