Minhas Finanças

Sem tempo? SmarttInvest automatiza aplicação seguindo carteira recomendada

Basta criar uma conta na plataforma e escolher: carteira, corretora e valor. Após repassar o dinheiro para a conta da corretora, os robôs fazem todo o resto

Investidora pessoa física: SmarttInvest está operando em fase de teste desde janeiro e já conta com 600 investidores e um total de 15 milhões de reais em ativos sob custódia (Getty Images/Getty Images)

Investidora pessoa física: SmarttInvest está operando em fase de teste desde janeiro e já conta com 600 investidores e um total de 15 milhões de reais em ativos sob custódia (Getty Images/Getty Images)

NF

Natália Flach

Publicado em 27 de julho de 2020 às 13h53.

Quem investe seguindo as orientações de um analista pode se surpreender com uma rentabilidade bem distinta da carteira recomendada no fim do mês. Isso pode acontecer, pois o investidor nem sempre compra a ação pelo mesmo preço que aparece no relatório do especialista – seja porque ele demorou a investir, seja pelo movimento natural do mercado. Para mitigar essa discrepância e ajudar aqueles que não têm tempo ou interesse em fazer inúmeras alterações em seu portfólio, a plataforma de robôs traders SmarttBot lança, nesta segunda-feira, 27, a SmarttInvest: uma plataforma automatizada de carteiras de investimento conectada às principais corretoras do Brasil.

O primeiro passo é criar uma conta no site e em apenas três cliques escolher: a carteira, a corretora e o valor a investir. Feito isso, basta enviar o dinheiro para a corretora da qual o investidor já seja cliente, e os robôs da SmarttInvest realizarão a alocação dos recursos automaticamente. A plataforma está conectada a 12 corretoras do Brasil, como BTG Pactual digital (do mesmo grupo controlador da Exame), e oferece carteiras de casas como a Benndorf Research, Dica de Hoje e Rende.AI.

Na plataforma, há um ranking das carteiras de diferentes abordagens, como análise gráfica e fundamentalista, por exemplo. O usuário também pode escolher pela periodicidade: semanais, quinzenais ou mensais. Além disso, é possível ter múltiplas carteiras simultaneamente.

"O robô não almoça nem tem preguiça, executa as ordens automaticamente; com isso, o investidor não precisa entrar na plataforma depois da carteira escolhida", explica Paulo Gomide, CEO e co-fundador da SmarttInvest e SmarttBot. "Semanalmente, ele recebe um panorama do mercado e o desempenho da carteira em relação a benchmarks como CDI e Ibovespa. A plataforma é quase lúdica de modo a atingir um público que não tem tanto conhecimento sobre a bolsa. Estamos ajudando a democratizar o investimento em renda variável."

A princípio, os pequenos investidores não terão que pagar nada para a SmarttInvest pelo serviço – apenas aqueles que aplicarem mais de 200.000 reais terão de adquirir uma assinatura. "Também estamos conversando com as corretoras para ver se o modelo de dividir um percentual da corretagem faz sentido", diz Gomide. "O foco agora são os pequenos. Não quero encher a plataforma de tubarão (institucionais) antes das sardinhas (pessoas físicas), pois isso pode ter implicação sobre a liquidez dos ativos."

Para mitigar problemas com a liquidez, a plataforma pode limitar o número de assinantes de uma carteira recomendada, evitando assim possíveis prejuízos na rolagem da carteira. "A diferença de um fundo de investimentos é que na plataforma o investidor tem autonomia para montar a sua própria carteira e o resgate é muito mais rápido, em D mais 1, no caso de ações."

A SmarttInvest está operando em fase de testes desde janeiro e já conta com 600 investidores e um total de 15 milhões de reais em ativos sob custódia. A expectativa é chegar a 5.000 clientes até o fim do ano.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresCarteira recomendadaInvestimentos-pessoaisRobôs

Mais de Minhas Finanças

Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 3,5 milhões nesta quarta-feira

Fila do INSS sobe e chega a quase 1,8 milhão; aumento em três meses é de 33%

Mega da Virada 2024 inicia apostas com prêmio recorde de R$ 600 milhões

Influenciadoras de Wall Street: como elas estão democratizando as finanças pessoais