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Reajuste do aluguel foge do IGP-M em 90% das negociações em imobiliária

Na Lello, 38% dos locadores optaram por não aumentar o valor e 29% autorizaram a aplicação do IPCA em março

Desde o final do ano passado as negociações estão mais frequentes. (Germano Lüders/Exame)

Desde o final do ano passado as negociações estão mais frequentes. (Germano Lüders/Exame)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 9 de abril de 2021 às 21h50.

Última atualização em 9 de abril de 2021 às 21h52.

Com o IGP-M, índice mais utilizado para o reajuste de aluguéis, registrando aumento de 31% nos últimos 12 meses, apenas 8% dos reajustes de ocorridos no último mês usaram o indexador. É o que aponta levantamento realizado pela imobiliária e administradora Lello.

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Em 38% dos casos os proprietários optaram por não aumentar o valor do aluguel e 29% autorizaram a aplicação da correção pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Já em 25% das negociações entre proprietários e inquilinos, foram negociados outros valores.

Ainda segundo balanço da Lello, desde o final do ano passado as negociações estão mais frequentes. Em novembro de 2020, 28% dos proprietários não reajustaram os valores de aluguéis vigentes, 20% aplicaram o IPCA e 38% autorizaram outros percentuais.

Desde outubro de 2020, quando o IGP-M passou a se descolar dos demais índices inflacionários e, principalmente, da variação de preços das novas locações, a Lello desenvolveu um sistema eletrônico de negociação para que locatários e locadores evitassem o desequilíbrio dos contratos. Foram concedidas as opções de não reajustar, reajustar pelo IPCA, oferecer outro valor ou, ainda, aplicar o IGP-M.

Em janeiro a imobiliária decidiu adotar a mudança do índice de reajuste dos novos contratos de aluguéis residenciais e comerciais firmados entre proprietários e inquilinos, do IGP-M para IPCA. O objetivo foi reduzir o impacto dos reajustes nas relações locatícias e estimular contratos, acelerando a velocidade das locações.

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