As opções de plataforma de streaming aumentaram no Brasil, mas assinar diversos serviços pode acabar pesando no bolso | Getty Images (Thomas Trutschel/Photothek/Getty Images)
Bianca Alvarenga
Publicado em 4 de junho de 2021 às 14h33.
Última atualização em 22 de julho de 2021 às 16h51.
O número de empresas que lançaram as próprias plataformas de filmes e séries saltou nos últimos anos. Já são tantas opções de streaming, que assinar todos esses serviços pode representar um custo pesado no final do mês.
A questão é que cada vez mais as produções estão sendo dedicadas a uma plataforma exclusiva, de forma que para ter um catálogo mais diverso o usuário precisa ter múltiplas assinaturas.
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Uma pesquisa realizada pela Kantar no final de 2020 mostrou que 6 em cada 10 brasileiros com acesso à internet têm algum tipo de assinatura de streaming. O isolamento social de 2020 e 2021 acelerou o número de pagantes nas plataformas, o que incentivou a chegada de novos concorrentes ao Brasil.
Com a chegada da Disney+, no final do ano passado, já são mais de 10 plataformas de vídeos, filmes e séries em operação no país. A EXAME levantou os custos das principais delas, veja abaixo:
Plataforma | Mensalidade |
Netflix | R$ 25,90 (1 tela) a R$ 55,90 (até 4 telas) |
Amazon Prime Video | R$ 9,90 (até 3 telas) |
HBO Go | R$ 9,95 (mobile, 1 tela) a R$ 13,95 (até 3 telas) |
Disney+ | R$ 27,90 (até 4 telas) |
Globoplay | R$ 19,90 no plano básico ou R$ 42,90 com canais ao vivo (até 5 telas) |
Globoplay + Disney+ | R$ 43,90 no plano básico ou R$ 59,90 com canais ao vivo (até 5 telas) |
Looke | R$ 16,90 (até 3 telas) |
Apple TV+ | R$ 9,90 (até 6 telas) |
Telecine Play | R$ 39,90 |
YouTube Premium | R$ 20,90 |
A maioria desses serviços oferece um período teste, para que o usuários conheça os títulos disponíveis. Depois desses 30 dias, a mensalidade começa a ser cobrada.
É claro que os catálogos estão em constante mudança, de forma que não é possível em 30 dias saber qual serviço é mais adequado ao gosto do freguês, mas a amostra pode dar uma boa ideia da qualidade das produções originais que parte dessas plataformas têm e das parcerias com estúdios de filmes.
No caso do Disney+, por exemplo, além dos filmes da Disney, o usuário terá no catálogo títulos da Marvel, Pixar, Star Wars, National Geographic e Fox. Se os filmes e séries desses estúdios forem sua praia, então a assinatura já começa a fazer mais sentido.
Escolher o serviço que mais agrada é só o primeiro passo para não gastar rios de dinheiro com o streaming. Veja abaixo mais sugestões para aproveitar as assinaturas da melhor forma:
Outra dica útil é optar pelas assinaturas que permitem mais telas e dividir o pacote com amigos ou familiares.
No entanto, vale dizer que essa é uma possibilidade que pode não existir por muito mais tempo. As plataformas têm testado ferramentas para rastrear o IP de acesso dos usuários, dificultando, por exemplo, que pessoas que moram em casas diferentes acessem uma mesma conta de assinatura.
Nos Estados Unidos, a Netflix já exibe a alguns usuários um aviso quando o acesso é feito de uma casa diferente do dono da conta. Por enquanto, o aviso é "ignorável", mas é possível que em um futuro breve as empresas adotem métodos para evitar o "supercompartilhamento" de contas (quando um mesmo usuário é dividido entre mais de uma família).
Muitas empresas têm parcerias para oferecer assinaturas de forma conjunta. No Brasil, por exemplo, o Globoplay e Disney+ oferecem a opção de uma mensalidade única, que sai mais barata do que se os serviços fossem assinados separadamente.
Outros exemplos são o conteúdo do StarzPlay no Amazon Prime Video e os combos que as próprias operadoras de TV a cabo fazem para oferecer a assinatura da Netflix aos usuários -- afinal, se não pode contra eles: una-se a eles.
Embora os catálogos das empresas estejam sempre se renovando, é normal que, depois de um tempo, o usuário sinta-se entediado (principalmente aqueles que são cinéfilos, e que devoram as diversas opções de filme das plataformas em pouco tempo).
Uma boa dica para evitar o tédio e economizar é fazer um "rodízio" entre as assinaturas. De tempos em tempos, é válido trocar um serviço para o outro, para conhecer os outros serviços e aproveitar as estreias e novidades.
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