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Júlia Lewgoy
Publicado em 6 de maio de 2019 às 05h00.
Última atualização em 6 de maio de 2019 às 05h00.
São Paulo - Está planejando viajar para Argentina, Peru ou outro país da América Latina e não sabe se é melhor levar dólares, reais ou a moeda local? Para não perder dinheiro, é preciso ter alguns cuidados ao viajar para países em que a moeda local é fraca e oscila muito em relação ao dólar.
Em geral, é mais vantajoso você fazer duas operações de câmbio. Primeiro, compre dólares ou euros no Brasil e, depois, troque pela moeda local no destino final.
No Brasil, casas de câmbio cobram uma margem muito alta, que pode chegar a 20%, para você trocar reais por pesos e outras moedas mais exóticas. Porém, o custo de trocar dólar ou moedas diferentes é o mesmo para essas empresas. As casas de câmbio dizem que a demanda é pequena que os custos operacionais para trazer e manter esse dinheiro no país são mais altos, mas o fato é que para você, consumidor, essa taxa é alta demais.
"O real está mais valorizado do que essas moedas. Por isso, você recebe um bolo de notas e sai com a sensação de que tem muito dinheiro, mas isso não é verdade", explica Ricardo Santos, superintendente de câmbio do banco Itaú.
É melhor levar dólar ou euro porque nem todos os países aceitam reais como moeda de troca e, quando aceitam, essa troca é desvantajosa. No país de destino, troque o dinheiro aos poucos, para não ter que voltar com a moeda local para o Brasil, e somente em casas de câmbio seguras.
Por segurança, procure levar um pouco de dinheiro em espécie e um pouco em um cartão pré-pago, em que você paga 6,38% de IOF, mas pelo menos não corre risco de perder tudo.