Operadores na bolsa brasileira: a maioria dos analistas recomenda aplicar em ações, mas aos poucos (Germano Lüders/Exame)
Maurício Grego
Publicado em 29 de março de 2018 às 05h18.
Última atualização em 29 de março de 2018 às 05h18.
Nem os mais premiados analistas esperavam que, a esta altura, a taxa básica de juro do país estivesse onde está. Menos ainda que o Banco Central sinalizasse que cortes adicionais ainda podem ser feitos. Os investidores tiveram pouco tempo para se acostumar com a ideia de que, se o Brasil caminha de fato para se tornar um país normal — pelo menos no que se refere ao patamar de juros —, é preciso reavaliar a carteira de investimentos.
Mesmo os conservadores podem buscar opções um pouco mais rentáveis na renda fixa. Quem quer ter retornos maiores precisa arriscar. Veja, a seguir, as principais recomendações de assessores financeiros consultados por EXAME.
TÍTULOS PÚBLICOS COM VENCIMENTO A PARTIR DE 2025
Os títulos públicos com prazos longos ainda oferecem rendimentos interessantes. No fim de março, os papéis prefixados (que determinam hoje o retorno que será pago no futuro) pagavam em torno de 9,5% ao ano. Os vencimentos desses papéis estavam marcados para 2025 e 2029.
Mesmo que os juros básicos subam um pouco, como projetam alguns economistas num cenário de crescimento mais forte da economia, esses papéis valem a pena. Já os títulos públicos atrelados à inflação que oferecem os melhores rendimentos são os que vencem a partir de 2035: o retorno é de cerca de 5%, além da variação do IPCA.
Para quem são indicados: investidores de todos os perfis que puderem deixar seu dinheiro aplicado por, no mínimo, sete anos.