Combustíveis: como não há tabelamento de preços, o que o Procon verifica é se cada aumento denunciado tem ou não justificativa em alterações de custos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de maio de 2018 às 20h59.
Última atualização em 28 de maio de 2018 às 20h26.
São Paulo - Em meio à crise de abastecimento de combustíveis, ao menos 100 reclamações foram protocoladas nesta quinta-feira, 24, no Procon-SP, referentes a aumentos abusivos em postos do Estado de São Paulo.
O maior preço registrado por enquanto foi no bairro de Jardim Prudência, na zona sul da capital paulista, onde o litro de gasolina comum era vendido a R$ 9,88.
Segundo o órgão, os casos ainda estão em estudo e não houve autuações. No entanto, o Procon-SP destaca que, se verificada prática de preço abusivo, o Código de Defesa do Consumidor prevê de multa até interdição do estabelecimento.
Para evitar casos abusivos, a instituição abriu, nesta quarta-feira, 24, um canal específico para receber denúncias referentes a preços de combustíveis.
Como não há tabelamento de preços, o que o Procon verifica é se cada aumento denunciado tem ou não justificativa em alterações de custos. Segundo a assessoria do órgão, muitos postos simplesmente tentam aproveitar as notícias de desabastecimento para elevar os preços.