Vendas na Pré-Black Friday, na véspera da sexta-feira promocional, crescem 12,2% neste ano em relação ao mesmo dia em 2020, segundo o ICVA, da Cielo | Foto: Leandro Fonseca/EXAME (Leandro Fonseca/Exame)
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2021 às 19h02.
Última atualização em 26 de novembro de 2021 às 21h17.
A Black Friday de 2021 começou com vendas aquecidas em todo o país. É o que revelam os dados do índice mais abrangente do varejo (comércio e serviços) brasileiro, o ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado), calculado pela Cielo, divulgados em primeira mão pela EXAME Invest. As vendas na chamada Pré-Black Friday, na quinta-feira, dia 25, cresceram 12,2% na métrica do faturamento nominal em relação à véspera da Black Friday um ano atrás.
Foi um crescimento homogêneo entre os canais de venda: o faturamento nominal (sem descontar a inflação) do varejo físico, ou seja, das lojas de rua e shoppings, aumentou 12,3% na mesma base de comparação, enquanto as do e-commerce avançaram 11,4%.
A Cielo é a empresa líder do mercado de adquirência, o segmento de empresas que fazem o processamento de pagamentos com cartões, conectando o comércio com bancos e fintechs e as empresas de cartões. Ela transaciona cerca de 700 bilhões de reais por ano em uma base de 1,3 milhão de varejistas, de pequenos comerciantes a grandes redes.
Trata-se de um volume equivalente a 14% do consumo das famílias do país, com abrangência nacional. O ICVA é calculado com um modelo que tira o viés da base da Cielo e extrapola o resultado para todo o mercado, captando as vendas de outros meios de pagamento e de outras adquirentes.
Na comparação com a véspera da Black Friday de dois anos atrás, antes, portanto, do início da pandemia, o crescimento nominal do faturamento foi de 17,6%, segundo o ICVA.
Veja abaixo a lista dos setores que mais cresceram o faturamento na véspera da Black Friday em termos nominais:
No recorte por estados, Pernambuco apresentou o maior crescimento na Pré-Black Friday em relação ao ano anterior: o faturamento nominal subiu 19,4%, seguido por Santa Catarina (+18,3%) e Ceará (+17,0%).
Na outra ponta, Distrito Federal (+4,2%), Amazonas (+6,3%) e Paraná (+8,4%) apresentaram as menores taxas de crescimento.