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Prejuízo da Petrobras pode afetar detentor de ação ON

O pagamento de dividendos a quem possui ações ordinárias poderá ser afetado e será discutido no Conselho de Administração da estatal

Preços de combustíveis da Petrobras: dividendos serão discutidos pelo Conselho de Administração (Ricardo Moraes/Reuters)

Preços de combustíveis da Petrobras: dividendos serão discutidos pelo Conselho de Administração (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2012 às 18h07.

Rio de Janeiro - A política de dividendos da Petrobras não muda para quem detém as ações preferenciais após o prejuízo no segundo trimestre, mas o pagamento a quem possui ações ordinárias poderá ser afetado e será discutido no Conselho de Administração da estatal, disse nesta segunda-feira o diretor financeiro da companhia, Almir Barbassa.

"Os dividendos, se olhados pelo mínimo de 25 por cento que a gente tem que distribuir, poderão ficar afetados pelo prejuízo (para quem detém ordinárias)", disse Barbassa a jornalistas.

"Acontece que as PNs (preferenciais) têm um outro parâmetro que é 3 por cento do seu valor em patrimônio líquido", acrescentou. "Pelo menos para as PNs o resultado não vai afetar os dividendos."

Segundo ele, com o primeiro prejuízo registrado em mais de 13 anos, a companhia levará ao conselho como ficará o pagamento a quem detém as ordinárias, que incluem como detentores o governo federal, que possui mais de 50 por cento da companhia.

Não há uma data para o assunto entrar na pauta do conselho, segundo o diretor.


O extensão do critério de remuneração das ações preferenciais para as ordinárias poderá ser analisado em reunião de conselho, de acordo com Barbassa.

"A depender ou não do direcionamento a ser dado sobre essa política pelo Conselho de Administração, nós podemos não ter efeito para ninguém", disse o diretor.

Às 15h03, as ações preferenciais da Petrobras operavam em queda de 0,50 por cento e as ordinárias recuavam 0,48 pro cento, enquanto o Ibovespa subia 2,24 por cento no mesmo horário.

A Petrobras avalia que os fatores que causaram o primeiro prejuízo da empresa em mais de 13 anos no segundo trimestre não devem se repetir na mesma intensidade nos próximos períodos, e a empresa crê numa reversão dos resultados negativos, disse nesta segunda-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster.

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