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Preço médio da fruta na refeição subiu 29,6% pós-pandemia, aponta pesquisa

Numa refeição completa, o preço médio do item variou de R$ 7,68 em 2019 para R$ 9,96 neste ano, segundo pesquisa da Ticket

Frutas: IPCA divulgado em julho apontou um aumento de 4,03% no preço das frutas nos supermercados (LauriPatterson/Getty Images)

Frutas: IPCA divulgado em julho apontou um aumento de 4,03% no preço das frutas nos supermercados (LauriPatterson/Getty Images)

Thaís Cancian
Thaís Cancian

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Publicado em 31 de agosto de 2022 às 17h47.

Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 17h03.

Nos últimos três anos, o preço médio da fruta que compõe uma refeição completa (prato principal, bebida, sobremesa e cafezinho) no horário do almoço aumentou 29,6%. Enquanto em 2019, período pré-pandemia, o item custava R$ 7,68, em 2022, alcançou a média de R$ 9,96. É o que mostra a Pesquisa + Valor, divulgada nesta quarta-feira, 31, pela Ticket, marca de benefícios de alimentação e refeição da Edenred Brasil.

No mês de julho, o Índice Nacional dos Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado recentemente pelo IBGE, apontou um aumento de 4,03% no preço das frutas nos supermercados. “Esses dados mostram que a opção por uma alimentação mais saudável acaba pesando um pouco mais no bolso do consumidor brasileiro. Dos grupos de alimentos estudados pela Ticket, as frutas foram as menos consumidas nos últimos seis meses, além de serem um dos itens saudáveis menos ofertados, em apenas 33% dos estabelecimentos”, comenta Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket.

Quando analisado por tipo de serviço, o valor da fruta apresentou aumento em todas as categorias, com exceção do prato Executivo, no qual o item teve uma queda de 7,6%, passando de R$ 10,60 para R$ 9,79. Já a fruta do prato Comercial foi a que apresentou o maior incremento no preço, de 24,5% (de R$ 6,94 para R$ 8,64). No serviço A La Carte, o valor foi de R$ 10,55 para R$ 13,01, um acréscimo de 23,3%, enquanto o Autosserviço (Self Service) teve o menor aumento, de 12,5%, com o preço indo de R$ 7,48 para R$ 8,42.

“A pesquisa traz um direcionamento importante para que as empresas avaliem o valor dos benefícios de alimentação e refeição que concedem aos colaboradores, para que eles possam ter acesso a frutas e a outros alimentos que compõem uma alimentação saudável. Um valor abaixo da média necessária pode precarizar as refeições e a saúde do trabalhador”, pontua Gomes.

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