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Preço dos planos de saúde terá reajuste máximo de 9,63%, decide ANS

O reajuste é válido para os planos médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova legislação

Planos de Saúde: o valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos (Nora Carol Photography/Getty Images)

Planos de Saúde: o valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos (Nora Carol Photography/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 12 de junho de 2023 às 11h32.

Última atualização em 12 de junho de 2023 às 11h38.

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu nesta segunda-feira, 12, que o reajuste máximo no preço dos planos de saúde individuais será de 9,63% no período de maio de 2023 até abril de 2024. O valor foi definido e aprovado durante reunião dos diretores da agência.

O reajuste é válido para os planos médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98). A decisão não contempla planos coletivos, sejam empresárias ou por adesão.

Reajuste plano de saúde 2023

A operadora poderá aplicar o reajuste de ate 9,63% no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano. No caso dos contratos com aniversário em maio, junho e julho, será autorizada a cobrança retroativa relativa a esses meses.

“O índice definido pela ANS para 2023 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2022 em comparação com as despesas assistenciais de 2021 de beneficiários de planos de saúde individuais e familiares”, explica o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.

Para chegar ao percentual de 2023, a ANS afirma que  utilizou a metodologia de cálculo que vem sendo aplicada desde 2019, que combina a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

“Nossa metodologia vem sendo desafiada nos últimos anos e sua fiel aplicação tem nos permitido observar um certo padrão de variação de despesas e verificar uma mitigação dos principais efeitos da pandemia vistos nos anos anteriores”, explica o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Alexandre Fioranelli.

Segundo a agência, o valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos.

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