O Piauí apresentou a gasolina mais cara do País, a R$ 6,640 (Marcos Santos/Agência USP)
Marília Almeida
Publicado em 20 de setembro de 2021 às 16h50.
Última atualização em 20 de setembro de 2021 às 17h05.
O preço médio da gasolina está 30% caro para os motoristas nos primeiros dias de setembro se comparado à menor média registrada do ano, em janeiro. É o que aponta levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred.
O combustível, que nos primeiros dias do mês era vendido nos postos brasileiros por em média R$ 6,237, custava R$ 4,816 nas bombas em janeiro, na média. No mesmo período, o preço do etanol ficou 42% mais caro, atingindo o valor de R$ 5,371, em média.
Assim como no mês passado, no início de setembro todas as regiões brasileiras registraram aumentos tanto no preço da gasolina quanto do etanol. A gasolina, que não teve reajuste das refinarias desde a primeira quinzena de agosto, registrou neste período o reflexo do etanol anidro, que variou 1,1%, em comparação a agosto, explica Douglas Pina, head de mercado urbano da Edenred Brasil.
A gasolina mais cara foi comercializada na região Centro-Oeste, com média de R$ 6,368, após o aumento de 1,60%, em relação ao fechamento de agosto. No Sul, o preço médio do combustível avançou 2,32%, a maior alta de todo o País, mas o valor por litro foi o menor nessa primeira quinzena do mês, a R$ 6,049.
Já o etanol mais caro foi encontrado no Nordeste, a R$ 5,547, avanço de 2,32%, ante o mês passado. No Centro-Oeste, mesmo com o aumento de 4,59%, o litro mais barato foi comercializado, à média de R$ 5,014.
No recorte por estados, o Piauí apresentou a gasolina mais cara do País, a R$ 6,640. O estado com o preço médio mais baixo foi o Amapá, onde os postos comercializaram a gasolina a R$ 5,585.
O maior aumento do preço médio da gasolina foi registrado no Rio Grande do Norte, de 3,77% em relação ao fechamento de agosto. Em nenhum estado o combustível apresentou recuo nos preços nos primeiros dias de setembro.
O etanol apresentou o valor médio por litro mais alto no Rio Grande do Sul, a R$ 6,084. O combustível mais barato, por sua vez, foi comercializado em São Paulo, a R$ 4,481. Em Rondônia, os postos registraram o avanço mais significativo do País, de 10,16%.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log por 1 milhão de veículos, uma média de oito transações por segundo.
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