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Petrobras aprova pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários

Assunto já rendeu crise na gestão de Jean Paul Prates, que acabou demitido da empresa

Dos R$ 20 bilhões a serem pagos, R$ 5,7 bilhões irão para os cofres públicos (André Motta de Souza / Agência Petrobras/Divulgação)

Dos R$ 20 bilhões a serem pagos, R$ 5,7 bilhões irão para os cofres públicos (André Motta de Souza / Agência Petrobras/Divulgação)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 22 de novembro de 2024 às 06h42.

O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta quinta-feira o pagamento de dividendos extraordinários no valor de R$ 20 bilhões.

Para os detentores de ações da empresa na B3, o pagamento da parcela única será feita em 23 de dezembro deste ano.

Os que possuem ADRs (papéis negociados na bolsa dos EUA) receberão o pagamento a partir de 3 de janeiro de 2025.

A Petrobras tem hoje um total de 13.044.496.930 ações, sendo que 28,67% pertence ao governo federal. Com isso, dos R$ 20 bilhões a serem pagos, R$ 5,7 bilhões irão para os cofres públicos.

Dividendos já renderam crise entre ministros

Desde o início do atual governo Lula, Prates e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, divergiam publicamente sobre os rumos da estatal. Os atritos aumentaram em março deste ano quando o conselho da empresa decidiu não pagar os dividendos extraordinários.

Prates defendia distribuir metade do valor e reter a outra parte. Na época, chegou-se a especular a saída de Prates.

No fim de abril, a empresa aprovou a distribuição em duas parcelas de metade dos dividendos extraordinários.

Quando o tema parecia ter sido superado, o presidente Lula demitiu Prates em meados de maio. Para o lugar dele foi indicada Magda Chambriard, que assumiu o comando da Petrobras em junho.

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