São Paulo – A bolsa foi mais uma vez a aplicação mais rentável do mês. Em abril os fundos de ações e o Ibovespa tiveram o melhor desempenho do ranking dos investimentos acompanhados por EXAME.com.
Já a caderneta de poupança – tanto a nova quanto a antiga, que atualmente têm a mesma rentabilidade – estão entre as aplicações menos rentáveis. Só não perdem para o ouro e o dólar, piores aplicações de abril, com desempenho negativo.
Veja na tabela a seguir a lista dos melhores e piores investimentos de abril (o descasamento de desempenho dos fundos de ações em relação ao Ibovespa pode ser devido ao descasamento entre as datas de fechamento dessas aplicações):
Fontes: Banco Central, BM&FBovespa, Tesouro Nacional e Anbima.
(*) O desempenho mensal se refere aos últimos 30 dias até a data de fechamento.
(**) Expectativa de inflação para o mês de abril e para o acumulado em 2014 até abril, segundo o Banco Central.
À exceção dos fundos de investimento imobiliário, os resultados dos rendimentos de todos os fundos de investimento da tabela foram fechados no dia 25 de abril.
Os dados sobre o IGP-M e o IPCA também foram fechados no dia 25 de abril. Os dados sobre a poupança nova e antiga, taxa Selic, CDI e ouro foram fechados no dia 29 de abril. E as rentabilidades do Ibovespa, IFIX, dólar e dos títulos públicos (Tesouro Direto) são referentes ao fechamento do dia 30 de abril.
Poupança e renda fixa
A taxa de juros alta – a Selic está em 11% - continua beneficiando os investidores mais conservadores, conferindo uma rentabilidade razoável aos fundos DI, fundos de renda fixa e Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos negociados pelo Tesouro Direto e atrelados à Selic.
Em função disso, esses investimentos ficaram do meio para a parte de cima da tabela. A caderneta de poupança, porém, torna-se desinteressante neste cenário.
Embora a nova poupança tenha sua remuneração atrelada à Selic quando esta taxa é igual ou menor que 8,5% ao ano, acima deste patamar, sua remuneração fica fixa em 0,5% ao mês mais Taxa Referencial, permanecendo achatada em relação a outras aplicações pós-fixadas.
Os títulos do Tesouro atrelados à inflação (NTN-B e NTN-B Principal) e os pré-fixados (LTN e NTN-F) estão revertendo seu movimento de queda tanto na valorização mensal, quanto no acumulado do ano.
Esses títulos costumam se valorizar quando a expectativa é de queda na taxa de juros e de inflação controlada, perdendo valor quando o mercado espera que a Selic suba.
Segundo o administrador de investimentos Fabio Colombo, esse desempenho positivo de abril está ligado a uma maior calmaria no mercado, que já não espera uma alta tão significativa na Selic.
Além disso, as previsões para a inflação – indicador que o governo tenta controlar mexendo na Selic – também pararam de subir, diz Colombo.
Segundo o último Boletim Focus, do Banco Central, documento que reúne as expectativas do mercado, espera-se que 2014 termine com uma inflação de 6,50% e uma Selic de 11,25%, expectativas que vêm se mantendo estáveis há pouco mais de um mês.
Contudo, esses altos e baixos nos títulos pré-fixados e atrelados à inflação só afetam os investidores que os quiserem vender antes do vencimento. Por causa desse risco de mercado, que valoriza e desvaloriza os papéis, é possível até perder parte do principal investido.
Para quem os leva até o vencimento, contudo, a rentabilidade será exatamente aquela acordada no ato da compra, sem qualquer perda. Quem quiser investir sem risco de perder dinheiro ao resgatar os recursos antes do tempo deve preferir as LFTs.
Dentre os títulos mostrados na tabela, ainda estão disponíveis para o investidor apenas: NTN-B Principal (15/05/2035), NTN-B (15/05/2050), LFT (7/03/2017), LTN (01/01/2018) e NTN-F (01/01/2025).
Ações e outros ativos de renda variável
Abril, assim como março, foi novamente um bom mês para a bolsa brasileira, beneficiando, por exemplo, os investidores de fundos de dividendos, de ações livres, de small caps e aqueles que são ativos, mas investem apenas em ações do Ibovespa.
Existe um certo descolamento entre as datas de fechamento para cada investimento mostrado na tabela, o que pode explicar por que alguns fundos de ações tiveram um desempenho tão superior ao do Ibovespa.
Não necessariamente o desempenho médio desses fundos superou a média de mercado. Mas o fechamento das suas rentabilidades na tabela se deu no dia 25 de abril, última data disponível, enquanto o desempenho informado do Ibovespa data de 30 de abril.
Segundo Fabio Colombo, a bolsa brasileira se mostrava muito barata, e também se beneficiou dos recentes dados de pesquisas eleitorais divulgados, que mostram perda de popularidade da presidente Dilma e uma chance de a oposição vencer as próximas eleições presidenciais.
“Antes, as pesquisas mostravam que a eleição de Dilma era quase certa, mas depois começaram a mostrar alguma chance de a oposição vencer. O mercado deseja mudanças na política econômica”, explica Colombo.
Com isso, empresas e setores que costumam sofrer muita intervenção do governo, como o setor elétrico, a Petrobras e a Eletrobrás, se valorizaram, elevando o Ibovespa.
Para Colombo, não fosse a crise na Ucrânia, o desempenho da bolsa brasileira poderia ter sido ainda melhor em abril. “No cenário internacional, as bolsas também vêm tendo um bom desempenho”, diz.
Em relação ao dólar, que teve queda no mês, o administrador de investimentos observa que os juros altos e a bolsa barata estão atraindo investidores estrangeiros, que voltaram a direcionar alguns recursos a países emergentes.
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1. Sinal verde em abril
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1/21 (stock.xchng)
São Paulo – O
Ibovespa encerrou abril com uma valorização de 2,40%, aos 51.626 pontos. Com o desempenho, o principal índice da bolsa brasileira voltou ao terreno positivo no acumulado de 2014, com uma modesta alta de 0,23%. Confira a seguir quais empresas foram destaques positivos e negativos no mês.
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2. Santander (SANB11)
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2/21 (Leon Neal/AFP)
Desempenho em abril: +18,3% As ações do banco Santander dispararam após o anúncio de que a matriz espanhola irá adquirir parte dos papéis que ainda não controla e que correspondem a 25% do total. Os títulos do Santander Brasil, que chegaram a subir mais de 20% no último dia 28. O Santander Espanha se comprometeu a comprar as ações dos acionistas minoritários com um ágio de 20% sobre a cotação das ações do Santander Brasil no fechamento da segunda-feira, o que naturalmente provocou sua valorização.
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3. Eletrobras (ELET3)
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3/21 (Adriano Machado/Bloomberg)
Desempenho em abril: +18,1% As ações de estatais voltaram a ganhar fôlego nesta semana após a divulgação de mais uma pesquisa eleitoral. A presidente Dilma Rousseff perdeu terreno na liderança das intenções de voto para a eleição presidencial de outubro, enquanto o segundo colocado, o senador Aécio Neves (PSDB), ganhou fôlego, mostrou pesquisa CNT/MDA.
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4. Eletrobras (ELET6)
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4/21 (Adriano Machado/Bloomberg)
Desempenho em abril: +16% Desde o dia 17 de março, quando começaram os rumores com os resultados da pesquisa de intenção de voto realizado pelo Ibope, os papéis da Eletrobras foram os que mais se valorizaram. O mercado financeiro parece ter deixado de lado o fato de que a companhia pediu ao governo uma ajuda de 12 bilhões de reais para tentar sair do sufoco.
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5. ALL (ALLL3)
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5/21 (Germano Lüders)
Desempenho em abril: +16% A América Latina Logística (ALL) informou neste mês que o seu conselho de administração aprovou a proposta enviada, em 24 de fevereiro deste ano, pela Rumo Logística, com o objetivo de combinar as atividades das duas empresas, mediante a incorporação das ações de emissão da ALL pela Rumo.
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6. Prumo (PRML3)
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6/21 (Divulgação)
Desempenho em abril: +15% A Prumo, ex-LLX Logística, anunciou recentemente a criação da diretoria de desenvolvimento e contratou Marina Fontoura para comandar o novo setor da companhia. Segundo comunicado da empresa, Marina tem grande experiência no desenvolvimento de novos negócios. A executiva foi diretora da BRMalls, onde liderou mais de 20 aquisições, que somaram mais de 2 bilhões de dólares.
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7. Eletropaulo (ELPL4)
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7/21 (Germano Lüders/EXAME)
Desempenho em abril: +11,99% O governo federal fixou em 4,75 bilhões de reais os valores que sairão da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobrir gastos das distribuidoras de energia no mercado em fevereiro, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira. O valor refere-se aos recursos da Conta Centralizadora (Conta-ACR) que serão repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica até 28 de abril. Entre as distribuidoras listadas, a Eletropaulo deve receber 450,5 milhões de reais.
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8. BRF (BRFS3)
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8/21 (Adriano Machado/Bloomberg)
Desempenho em abril: +11,2% A empresa de alimentos BRF anunciou a conclusão de compra de participação adicional na Federal Foods, de Abu Dhabi, num negócio de valor final de 27,8 milhões de dólares. Em comunicado, a companhia afirmou que a aquisição está em linha com seu plano estratégico de internacionalização da companhia acessando mercados locais, "através de processamento e distribuição, fortalecendo as marcas da BRF e expandindo seu portfólio de produtos no Oriente Médio".
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9. Petrobras (PETR4)
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9/21 (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Desempenho em abril: +10,9% A presidente da Petrobras, Graça Foster, considerou recentemente, que as perdas com a compra da refinaria de Pasadena, EUA, podem ser revistas "total" ou apenas "parcialmente", em audiência na Câmara dos Deputados.
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10. Copel (CPLE6)
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10/21 (Divulgação)
Desempenho em abril: +10% O Ministério de Minas e Energia (MME) decidiu, em portaria, que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) continuará operando a Usina Hidrelétrica Rio dos Patos até que um novo leilão seja realizado. A Copel não aderiu ao programa do governo federal de antecipação das concessões e por isso a usina será licitada novamente.
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11. Maiores baixas: Oi (OIBR4)
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11/21 (REUTERS/Nacho Doce)
Desempenho em abril: -31,4% A oferta de ações da operadora de telecomunicações Oi movimentou 14,99 bilhões de reais, segundo informou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). o preço da ação preferencial da Oi na operação de aumento de capital foi definido em 2 reais, no piso da faixa sugerida de 2,00 a 2,30 reais. As ações ordinárias saíram por 2,17 reais. A oferta de ações é parte importante do processo de fusão do grupo com a Portugal Telecom e tem entre os objetivos ajudar a reduzir o endividamento da companhia.
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12. Usiminas (USIM5)
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12/21 (Kiko Ferrite)
Desempenho em abril: -14,7% As ações preferenciais da Usiminas recuaram forte na última semana. Em teleconferência realizada na última quinta-feira, a maior produtora de aços planos do Brasil afirmou que espera que a produção de veículos do país volte a cair no segundo trimestre, o que deve acabar impactando no desempenho da economia no período.
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13. Suzano (SUZB5)
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13/21 (Germano Lüders)
Desempenho em abril: -13,2% A Suzano Papel e Celulose inaugurou recentemente sua fábrica de celulose construída no município de Imperatriz, no interior do Maranhão. O projeto, avaliado em aproximadamente R$ 6 bilhões e em operação desde o dia 30 de dezembro, é considerado o pilar de um novo momento da companhia.
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14. CSN (CSNA3)
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14/21 (Bia Parreiras/EXAME)
Desempenho em abril: -13% Segundo a equipe de analistas da Ativa Corretora, as varejistas terão suas vendas fortemente impactadas devido à queda brusca do movimento do comércio durante os feriados da Copa do Mundo. Mas não são somente as varejistas que sofrerão com os feriados da Copa. O analista da Ativa Corretora, Lenon Borges, aponta ainda a CSN e a Usiminas.
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15. Hering (HGTX3)
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15/21 (ELIANA VIEIRA/Divulgação)
Desempenho em abril: -12,9% A varejista têxtil Cia Hering reconheceu que a pressão sobre sua margem bruta deve ser maior no atual trimestre do que entre janeiro e março, diante do maior mix de produtos importados e risco cambial associado, além da transição de peças básicas nas lojas já em curso.
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16. MRV (MRVE3)
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16/21 (Germano Lüders/EXAME.com)
Desempenho em abril:-12,7% A MRV informou que os lançamentos subiram 6% na comparação anual, mas as vendas subiram 40% no mesmo período, em mais um sinal de redução de estoques. No ano passado, a construtora e incorporadora mineira concentrou seus lançamentos no quarto trimestre, com alta de 101% frente ao mesmo período de 2012.
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17. Dasa (DASA3)
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17/21 (EXAME)
Desempenho em abril: -12,09% A empresa de diagnósticos Dasa informou que seu Conselho de Administração decidiu aguardar a decisão de um processo de arbitragem, instaurado pela Cromossomo Participações, para ver se adotará medidas adicionais envolvendo o desentendimento entre ambas as partes. A Cromossomo Participações, que assumiu o controle da maior companhia de medicina diagnóstica do Brasil após uma oferta pública em fevereiro, entrou com pedido de instauração de arbitragem em março, no intuito de manter a sua decisão de não fazer oferta subsequente pública de aquisição de ações subsequente.
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18. Fibria (FIBR3)
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18/21 (GERMANO LUDERS)
Desempenho em abril: -12,01% A valorização do dólar ante o real e o consequente aumento dos preços de celulose na moeda brasileira beneficiaram os resultados operacionais da Fibria, embora despesas com recompra de títulos da dívida tenham levado a um recuo no lucro líquido. A fabricante de celulose teve lucro líquido de 19 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 20,8% ante igual período de 2013.
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19. Rossi (RSID3)
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19/21 (Divulgação)
Desempenho em abril: -11,6% O mercado ainda aguarda os números da Rossi, que deverá divulgar seus números do primeiro trimestre no dia 27 de maio. No acumulado de 2014, os papéis da companhia recuam 21%.
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20. Braskem (BRKM5)
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20/21 (Divulgação/Braskem)
Desempenho em abril: -11,1% A Braskem foi umas das empresas que mais perderam valor de mercado no primeiro trimestre de 2014 e a trajetória de queda continua. Nos primeiro 3 meses do ano, a companhia encolheu em 2 bilhões de reais na Bovespa.
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21. Divirta-se agora com as curiosas gírias do mercado financeiro
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21/21 (Mistvan/ Wikimedia Commons)