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1. “Os segredos dos casais inteligentes”, Gustavo Cerbasi (Sextante)
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São Paulo - Em um de seus mais recentes títulos, o autor propõe uma continuidade para seu best-seller “Casais inteligentes enriquecem juntos”, sanando dúvidas de casais em situação financeira mais complexa. É o caso, por exemplo, dos casais cujos cônjuges já têm filhos de um primeiro casamento ou em que um dos dois – ou os dois – é empresário.
No novo livro, Cerbasi explica a importância da união das contas bancárias para que a família tenha um orçamento forte e único, ainda que haja diferenças salariais. Cada cônjuge deve receber uma “mesada” de igual valor para seus gastos pessoais, e sonhos individuais e familiares devem ser todos postos na conta do orçamento da família.
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2. “Separe uma verba para ser feliz”, Mauro Calil (Gente)
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2/11 (Claudio Rossi/Você S/A)
Em seu novo livro, o consultor financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, Mauro Calil, introduz o seu método FAST de enriquecimento: Fazer dinheiro, Antever, Salvar dinheiro (dos gastos tolos) e Turbinar os ganhos. Basicamente,
Calil propõe que cada pessoa defina primeiro o que lhe traz felicidade e, a partir daí, trace o plano para chegar a esses objetivos. O principal aqui é ter prioridades e “salvar” o dinheiro de tudo que não traz felicidade permanente e duradoura, isto é, do gasto tolo.
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3. “Case com seu banco com separação de bens”, Humberto Veiga (Saraiva)
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3/11 (Divulgação)
A relação com um banco pode ser comparada a um casamento, mas aqui uma ponta de “desconfiança” não faz mal a ninguém. Neste livro, o consultor financeiro Humberto Veiga dá dicas para ter uma melhor relação com o banco, com base nas regras que regem o setor bancário. O autor explica o que pode e o que não pode, lembrando os interesses que existem por trás daquilo que o gerente oferece. Em resumo,
Veiga ajuda o leitor a “ficar mais esperto” em relação ao que o banco não lhe conta. Autor de outros livros sobre finanças pessoais e investimentos, Beto Veiga atua no mercado financeiro há mais de 20 anos, trabalhou no setor privado e no Banco Central e hoje é consultor legislativo da Câmara dos Deputados, especialista em direito e regulação bancária, empresarial, econômica e de defesa do consumidor.
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4. “Os grandes investidores”, Glen Arnold (Saraiva)
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4/11 (Scott Olson/Getty Images)
Em um guia rápido e direto, o empresário e investidor Glen Arnold – professor de finanças da Universidade de Salford, na Inglaterra –
reuniu as filosofias de nove dos maiores e mais importantes investidores do mundo: Warren Buffett (foto) e seu parceiro Charles Munger, Benjamin Graham, John Templeton, George Soros, Anthony Bolton, Philip Fisher, Peter Lynch e John Neff. Em comum, estes nomes têm o histórico de sucesso, uma aparente compreensão do funcionamento dos mercados e das mentes de outros investidores, profundo conhecimento das empresas em que investem e informações suficientes sobre sua filosofia de investimentos em domínio público. Em oito capítulos, o autor resume a história e a filosofia de cada um deles, reunindo em uma só obra ideias antes fragmentadas em uma série de publicações e consolidando esses ensinamentos.
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5. “Como passar de devedor para investidor - um guia de finanças pessoais”, Samy Dana e Fabio Sousa (Cengage Learning)
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5/11 (Divulgação)
Parece mágica, mas não é. Em “Como passar de devedor para investidor”, o economista e professor da FGV Samy Dana e o engenheiro Fábio Sousa, sócio da consultoria financeira FTN, partem do exemplo real de um casal de clientes. Com renda mensal de 7.000 reais, o casal conseguiu pagar 11.271 reais em dívidas e investir 8.924 reais em apenas um ano. O livro traz um método de organização financeira recheado de
truques para qualquer pessoa se livrar das dívidas e se tornar poupadora e investidora. Como exemplo, contabilizar e reduzir as chamadas despesas “semifixas” e contabilizar gastos parcelados como uma única parcela, comparando-se o balanço do orçamento familiar ao balanço de uma empresa.
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6. “As 5 etapas do planejamento financeiro”, Elisson de Andrade, e-book
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6/11 (Divulgação)
O professor e palestrante de finanças pessoais Elisson de Andrade lançou este e-book para quem deseja começar a se planejar financeiramente, mas não sabe por onde começar. Utilizando a mesma metodologia dos seus cursos de finanças pessoais na Faculdade Dom Bosco de Piracicaba e em cursos de MBA da Universidade Metodista de Piracicaba,
o professor divide em cinco etapas o processo de organização financeira, sistematizando alguns conceitos e tornando-os mais aplicáveis ao dia a dia. As cinco etapas são convencimento pessoal, conhecimento financeiro, definição dos objetivos, mudanças de hábitos e investimentos. O professor mostra de maneira prática como se convencer a se planejar, como começar a economizar para alcançar seus objetivos e como escolher as melhores formas de aplicação. Segundo ele, embora muitos livros ensinem a chegar ao primeiro milhão, há uma carência de metodologia para apresentação desses temas. Por ser um e-book, o livro só pode ser comprado na
página do professor na internet. Elisson de Andrade é engenheiro com mestrado e doutorado em Economia e professor em cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de matemática financeira, mercado de capitais, derivativos e finanças pessoais.
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7. “The behavior gap: simple ways to stop doing dumb things with money”, Carl Richards (Penguin)
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7/11 (Divulgação)
Neste livro ainda sem tradução para o português, o planejador financeiro certificado (CFP) e blogueiro do jornal "The New York Times" pega emprestado um conceito das chamadas finanças comportamentais que ele observou na prática em clientes e conhecidos: a distância entre o que devemos fazer e o que de fato fazemos – a “behavior gap” ou “lacuna comportamental” – e como ela nos leva a fazer coisas estúpidas com nosso dinheiro e nossos investimentos. Ao explicar a lacuna por meio de desenhos e esquemas simples, como o que ilustra a capa do livro, Richards percebeu que as pessoas a compreendiam e conseguiam melhorar a maneira de lidar com o dinheiro. O livro traz dicas para se evitar a tendência de investir com o mercado em alta e vender na baixa e de gastar com coisas pouco importantes, além de ajudar o leitor a identificar seus objetivos financeiros e investir com mais sabedoria.
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8. “The Money Code: Become a Millionaire With the Ancient Jewish Code”, H. W. Charles
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8/11 (Uriel Sinai/Getty Images)
Por que há tantos judeus ricos, milionários, bilionários? Se os judeus representam menos de 1% da população, mas aproximadamente um quarto dos bilionários do mundo, figurando em peso em listas de milionários como a da Forbes, vale a pena refletir sobre os possíveis motivos desse enriquecimento. Sem tradução para o português, “O Código do Dinheiro: torne-se um milionário com o antigo Código Judaico”, numa tradução livre, propõe que o segredo da fortuna dos judeus não está na genética, mas na cultura. Mais especificamente, na religião. Estudioso da Bíblia, da filosofia Judaica e da interpretação Judaica para a Bíblia, Howard Ward Charles procura no judaísmo as raízes da geração de riqueza duradoura, e propõe que mesmo quem não segue o judaísmo ou não crê em religião pode se inspirar no Código do Dinheiro para enriquecer.
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9. “The Money class: how to stand in your truth and create the future you deserve”, Suze Orman (Spiegel and Grau)
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9/11 (Theo Wargo/GettyImages)
Suze Orman é uma das mais importantes especialistas em finanças pessoais dos Estados Unidos. Planejadora Financeira Certificada (CFP), ela propõe, em seu último livro, como equilibrar finanças e família, evitar erros ao comprar imóveis, enfrentar problemas profissionais e planejar a aposentadoria. A ideia deste best-seller número um pela lista do jornal “The New York Times” é que os conceitos possam ser adotados por qualquer pessoa em qualquer estágio da vida. O problema é que, falando para leitores americanos, alguns conselhos podem se aplicar apenas a este público.
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10. “How to survive in a recession”, Slim Thug (Di Angelo Publications)
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10/11 (Jemal Countess/GettyImages)
O último título da lista é, no mínimo, curioso. Isso porque é assinado pelo rapper americano Slim Thug, que se autointitulou “uma versão masculina e negra de Suze Orman”. Em “Como sobreviver a uma recessão”, em tradução livre, Thug usa exemplos do universo dos rappers americanos e linguagem bem coloquial para introduzir conceitos de finanças pessoais como “não gaste mais do que ganha” e “não faça burrices com o seu dinheiro”. Os exemplos não poderiam ser mais claros: não dirija um Bentley se sua renda só dá para uma Mercedes, ou não jogue notas de valor alto para as strippers nos clubes de strip. Um de seus conceitos soa duro, talvez até exagerado: “Não compre uma casa grande se você não tem muito dinheiro. Eu sempre digo que se você não consegue pagar pelo menos três vezes o valor, significa que você não pode bancar aquilo”, em tradução livre. Os conceitos podem parecer básicos, mas de fato há algo mais importante aqui: primeiro, uma celebridade que enriqueceu e que, apesar de circular em um universo em que a ostentação é valorizada, defende o valor da frugalidade. Em segundo lugar, um belo exemplo para todos aqueles que enriquecem depressa, vivem vidas de sonho, mas acabam falidos depois de alguns anos. Exemplos famosos não faltam. Em entrevista à MTV americana, Slim Thug já criticou, por exemplo, o fato de ser considerado “legal” que rappers abram centenas de garrafas de champanhe de uma só vez ou que joguem notas de alto valor para strippers. “Isso é estúpido. Nós sempre fazemos coisas financeiramente estúpidas que as pessoas consideram legal”, disse. E complementou: “Eu sei de onde eu vim e sei que posso voltar para lá. Mas eu não vou voltar”.
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11. Conheça agora os pensadores que inspiram os investidores
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11/11 (Divulgação)