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1. Comparação mostra que casas no Brasil ainda podem subir
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Nos últimos três anos, houve uma profunda valorização dos imóveis no Brasil. Casas e apartamentos chegaram a dobrar de preço em alguns bairros do Rio de Janeiro (foto) e São Paulo apenas durante o ano de 2010. A rápida correção fez com que os valores cobrados no Brasil já possam ser considerados altos em relação a outros países da América Latina - e até mesmo os Estados Unidos. Por outro lado, os preços atualmente praticados na Ásia e na Europa são um sinal de que o mercado imobiliário brasileiro pode não ter chegado ao pico - principalmente se a economia continuar a crescer no ritmo de 2010. Nas próximas páginas, EXAME.com apresenta alguns imóveis bem-localizados que podem ser comprados com cerca de 150.000 dólares em nove países do mundo.
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2. Preços estão atrativos em Nova York
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É boa a hora para comprar imóveis nos Estados Unidos. Com a crise do subprime, os preços em Nova York caíram em média 21% desde o pico atingido em 2006. À venda na Trulia Real Estate, o flat ao lado sai por 155.000 dólares. Algo equivalente dificilmente seria encontrado por esse preço no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Quem acha que o imóvel deve ser mal-localizado está redondamente enganado. O prédio fica na East 63rd Street, bem próximo ao Central Park. O tamanho do flat também não é um problema. São 53 metros quadrados divididos entre uma cozinha, um quarto e uma sala que ocupam um único cômodo, além de um banheiro. O edifício foi construído em 1958, mas o apartamento foi inteiramente reformado. A qualidade do acabamento seria considerada excelente no Brasil. A área de lazer inclui um deck bem arborizado com espreguiçadeiras no coração de Manhattan. O problema do flat são os custos de manutenção. O morador terá de desembolsar 2.319 dólares ao mês para arcar com a taxa de condomínio. Uma vaga na garagem sairia por mais 350 dólares ao mês. Não é à toa que o imóvel está tão barato.
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3. Em Sydney, só é possível viver em cubículos
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Os preços de imóveis na Austrália são bem salgados quando comparados aos de imóveis nas Américas. Em Sydney, com 144.000 dólares, é possível comprar o imóvel bastante humilde da foto ao lado, à venda no site realestate.com.au. Trata-se de uma quitinete de 17 metros quadrados com sala, cozinha e dormitório em ambiente único. Caso o morador deseje ter uma vaga de garagem, terá de desembolsar mais 260 dólares por mês. Para se ter uma ideia de quão modesto é a quitinete, o aluguel mensal é estimado pelo vendedor em menos de 300 dólares. O ponto alto do imóvel são as áreas comuns, que incluem spa, sala de ginástica, piscina e área de lazer.
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4. Em Londres, só é possível viver em uma embarcação
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Mesmo com a crise imobiliária iniciada em 2008, morar em Londres ainda é muito caro. A libra esterlina continua a ser uma das moedas mais valorizadas do mundo - o que encarece qualquer preço em dólar. Mas existem opções criativas para morar na região central da cidade, como viver em um barco. A foto ao lado é de uma embarcação ancorada na Ice Wharf Marina, próxima à estação King's Cross do metrô. A casa flutuante tem um quarto, uma sala de estar, uma cozinha em um banheiro distribuídos em 31 metros quadrados. Segundo a imobiliária Foxtons, a embarcação custa 158.600 dólares - bem menos que qualquer imóvel oferecido pela empresa.
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5. Madri ainda é cara para morar
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Quem tiver apenas 150.000 dólares para comprar um imóvel em Madri (Espanha) não vai conseguir grande coisa apesar da crise ter derrubado os preços. Localizado em área central, próximo a estações de metrô e pontos turísticos, o apartamento ao lado custa 150.000 dólares. No entanto, tem apenas 29 metros quadrados, divididos entre um quarto/sala, uma cozinha e um banheiro. Pela foto, é possível deduzir que o imóvel carece de uma boa reforma. O edifício foi construído em 1977, mas dispõe de água aquecida e calefação central.
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6. Buenos Aires traz oportunidades interessantes
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O apartamento novo da foto ao lado está à venda em Buenos Aires (Argentina) por 151.099 dólares. Segundo a Center Propriedades, o imóvel possui 77 metros quadrados e acabou de ser construído. Tem dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, sacada, água aquecida e calefação (algo importante em uma cidade em que as temperaturas ficam negativas no inverno). A área de lazer inclui piscina, jacuzzi, sauna e lavanderia. Está localizado na Villa Urquiza, um bairro ao noroeste do bastante conhecido parque de Palermo.
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7. Montevidéu também é opção barata para brasileiros
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Capital do Uruguai, Montevidéu oferece aos interessados em imóveis preços bem mais convidativos que os brasileiros. O apartamento da foto ao lado está localizado em andar térreo, possui quintal e churrasqueira exclusivas e passa ao morador a sensação de que ele está morando em uma casa. Os 108 metros de área também incluem dois dormitórios, dois banheiros e uma sala/cozinha integrada. Colocado à venda pela Golden House International Real Estate, o apartamento custa 151.500 dólares e está localizado no bairro de Malvín, bem próximo ao rio da Prata.
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8. US$ 150.000 compra imóvel de 106 metros na cidade do México
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Na Cidade do México, os preços também continuam interessantes. Um apartamento à venda no prédio da foto ao lado custa 1,850 milhão de pesos mexicanos - ou o equivalente a 153.700 dólares. Em troca, o comprador terá o direito de morar em um apartamento seminovo em Benito Juárez, um bairro central que abriga diversos restaurantes, cinemas, hospitais e escolas. Bem-iluminado, o imóvel possui 106 metros quadrados e inclui três dormitórios, sala, cozinha, dois banheiros, quarto de empregada e um terraço.
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9. Em Berlim, dá para comprar apartamento bem-localizado
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Por cerca de 145.000 dólares é possível adquirir o imóvel da foto em Berlim (Alemanha). De acordo com a imobiliária ImmoWelt, o apartamento, de 38 metros quadrados, possui um quarto, sala, cozinha e banheiro, além de um pequeno sótão, aquecimento central e gás. O prédio, construído em 1893, foi totalmente renovado e modernizado e está localizado no ex-bairro operário de Friedrichshain, considerado atualmente um dos locais mais descolados da capital germânica. A região está em franco desenvolvimento e, cada vez mais famílias abastadas procuram as ruas bem arborizadas de Friedrichshain, fazendo com que os preços de imóveis equiparem-se aos famosos - e bem mais caros - bairros de Prenzlauer Berg e Mitte.
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10. Kuala Lumpur é opção de preço baixo no Sudeste Asiático
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Nas principais cidades asiáticas, não foi possível encontrar imóveis à venda por 150.000 dólares. Em Tóquio e Hong Kong, mesmo quitinetes de 20 metros quadrados costuma custar bem mais do que isso. Já em cidades como Pequim, praticamente não há anúncios de imóveis em inglês. Desde a década passada, o governo chinês estipulou restrições severas para a compra de imóveis por estrangeiros. Restou a EXAME.com a opção de apresentar preços em cidades não tão grandes. Em Kuala Lumpur, capital da Malásia, é possível comprar um apartamento no quinto andar do prédio ao lado por 157.000 dólares. O imóvel tem 97 metros quadrados, dois quartos, dois banheiros, sacada com vista para a piscina e garagem coberta. A imobiliária iProperty.com não divulgou as fotos do interior do apartamento, mas afirma que ele vem parcialmente mobiliado.