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Os carros mais difíceis e caros para consertar em 2018

Veja quais são os carros que têm maior custo de conserto em caso de batida leve. Os dados são do Cesvi e correspondem a 2018

Fiat Palio: modelo é o mais difícil e caro para consertar, segundo o estudo (Divulgação/Divulgação)

Fiat Palio: modelo é o mais difícil e caro para consertar, segundo o estudo (Divulgação/Divulgação)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 14 de dezembro de 2018 às 05h00.

Última atualização em 14 de dezembro de 2018 às 05h00.

São Paulo - Antes de escolher um carro vale a pena verificar se o modelo é difícil e caro para consertar de forma a evitar prejuízos e dores de cabeça no futuro.

Para ajudar o comprador na escolha do veículo mais adequado, o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) analisou a relação entre custo e facilidade de reparo de 31 carros ao longo de 2018.

O veículo que foi mais difícil e caro para consertar no período foi o Fiat Novo Palio, na categoria hatch compacto, seguido pelo Jeep Renegade, na categoria utilitário esportivo; e pelo Fiat Grand Siena, na categoria sedan compacto.

Carros mais difíceis e caros para consertar podem fazer com que o consumidor gaste mais com o seguro do automóvel, já que custos com reparos pesam no preço da proteção.

Para chegar ao índice de reparabilidade, o Cesvi testa como cada modelo reage a uma batida leve. Colisões deste tipo correspondem a 75% das ocorrências registradas nas grandes cidades. O indicador varia de 10 a 60. Quanto maior a nota, mais difícil e caro é o conserto do carro, e vice-versa. Após um ano, os veículos que mantiveram as piores médias passam a compor o ranking.

Foram analisados hatches sub-compactos, hatches compactos, hatches compactos off-road, minivans compactas, picapes compactas cabine simples, picapes compactas cabine dupla, sedans compactos, sedans médios, SWs compactas, utilitários esportivos e utilitários esportivos off-road.

Os modelos analisados foram: Volkswagen Novo Polo, Volkswagen Novo Fox, Toyota Etios Hatch, Citroën Novo C3 Hatch, Renault Sandero, Volkswagen Novo Gol, Chery Celer Hatch, Chevrolet Onix Joy, Peugeot 208, Ford New Fiesta Hatch, Fiat Novo Uno, Fiat Novo Palio, Volkswagen UP!, Chery QQ, Volkswagen Cross UP!, Citroën Aircross, Volkswagen Nova Saveiro, Volkswagen Saveiro CD, Volkswagen Virtus, Toyota Etios Sedan, Chery Celer Sedan 14, Volkswagen Novo Voyage, Chevrolet Prisma Joy, Fiat Grand Siena, Citroën C4 Lounge, Volkswagen Spacefox, Ford Ecosport, Peugeot 2008, Chery Tiggo 2, Jeep Renegade e Suzuki Jimny.

Os carros foram analisados por solicitações das próprias montadoras. O estudo contempla veículos fabricados no Brasil, Mercosul e importados. Estão excluídos modelos fora de linha de produção, esportivos fora-de-série, picapes e utilitários com peso superior a 2,3 kg.

Categorias com apenas um modelo foram retiradas da matéria por falta de base de comparação.

Confira nas fotos a seguir os modelos que receberam as piores notas em 2018 em cada categoria, segundo o Cesvi:

Hatch compacto

Fiat Novo Palio

Fiat Palio Essence 1.6

(Fiat/Divulgação)

Índice: 52

Fiat Novo Uno

Fiat Uno

Fiat Uno (Fiat/Divulgação)

Índice: 43

Fort New Fiesta Hatch

Ford New Fiesta

Ford New Fiesta (Ford/Divulgação)

Índice: 34

Sedan Compacto

Fiat Grand Siena

Fiat Grand Siena Attractive 1.0

(Fiat/Divulgação)

Índice: 44

Utilitário esportivo

Jeep Renegade

11 - Renegade

Renegade (Jeep/Divulgação)

Índice: 50

Metodologia

Os veículos de uma mesma categoria passam por testes de impacto em baixa velocidade (15 km/h), nos quais há colisão da dianteira esquerda e da traseira direita.

Depois da batida, o carro é levado a uma oficina, onde são analisados os danos, o tempo e o custo do reparo, além dos preços das peças que terão de ser substituídas.

O conserto do impacto dianteiro tem 60% de peso no índice, enquanto a batida traseira representa 25%. O custo de uma cesta com 15 peças que costumam ser mais danificadas e o valor da mão de obra equivalem a 15% do cálculo.

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