São Paulo - Verificar se o
carro é difícil e caro para consertar é um dos pontos que devem guiar quem busca um modelo novo ou usado. Para ajudar o comprador a gastar menos, o índice Car Group, divulgado pelo Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi), analisa o custo de consertos relacionados a uma batida leve. O levantamento inclui 40 modelos de 11 montadoras. O Cesvi busca testar veículos que estão entre os mais vendidos do país.
Método Primeiro, o Cesvi testa como cada modelo reage a uma batida leve (75% das registradas nas grandes cidades). Os
veículos de uma mesma categoria passam por testes de impacto em baixa velocidade (15 km/h), nos quais há colisão da dianteira esquerda e da traseira direita. Depois da batida, o carro é levado a uma oficina, onde são analisados os danos, o tempo e o custo do reparo, além dos preços das peças que terão de ser substituídas.
Cálculo O conserto do impacto dianteiro tem 60% de peso no índice, enquanto a batida traseira representa 25%. O custo de uma cesta com 15 peças que costumam ser mais danificadas e o valor da mão de obra equivalem a 15% do cálculo. O indicador varia de 10 a 60. Enquanto classificações maiores do que 35 indicam que o carro é mais difícil e caro para consertar, índices menores do que 25 mostram o contrário: que o veículo é mais fácil e barato para reparar. Em algumas categorias avaliadas, todos os modelos foram considerados difíceis de consertar. Confira nas fotos a seguir os modelos que receberam notas maiores do que 35 no
ranking de maio do Cesvi, divididos por categoria. A lista completa com as classificações pode ser consultada no
site do centro.