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1. 1. Ipanema (com Arpoador e Leblon) - Rio de Janeiro (RJ)
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1/10 (DIVULGACAO)
O metro quadrado mais caro do país fica em Ipanema, no Rio de Janeiro. Quando considerados os vizinhos Leblon e Arpoador, esse valor atinge uma média de 11.359 reais. O interesse pela região é tão grande quanto a escassez de terrenos disponíveis para a construção de outros prédios. Como manda a lei da oferta e da procura, esse descompasso joga os preços lá em cima: o metro quadrado de um apartamento novo pode custar até 16.800 reais.
A distância da praia é determinante para a valorização dos imóveis. Segundo o Secovi-Rio, em algumas ruas nobres de Ipanema, como Vieira Souto e Joana Angélica, o preço do metro quadrado chega a ser, por esse fator, 51% mais caro que no restante do bairro. Vale reforçar que, por ora, a valorização imobiliária não deve arrefecer. Olimpíadas de 2016, pré-sal e Copa do Mundo de 2014 ajudam a fazer do Rio a coqueluche da vez. Por isso, quem pretende conjugar a bela vista da orla carioca com um empreendimento de alto padrão, terá que desembolsar cifras milionárias para colocar a chave de apartamento no bolso.
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2. 2. Lagoa (com Jardim Botânico) - Rio de Janeiro (RJ)
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2/10 (VEJA)
Junto com o Jardim Botânico, a Lagoa ocupa a segunda colocação no ranking dos lançamentos imobiliários mais caros do Brasil. Nessa região, o metro quadrado orbita em torno de 8.401 reais. Para João Teodoro, presidente do Cofeci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis), o grande diferencial para quem opta pelo bairro é a tranquilidade que ele oferece em relação aos seus vizinhos mais famosos. “Em Ipanema, Leblon e Copacabana, o vai-e-vem é muito maior. Já na Lagoa, grande parte dos estabelecimentos comerciais é de restaurantes. É o caso dos quiosques na orla da Lagoa Rodrigo de Freitas e dos diversos estabelecimentos que ficam em ruas internas”, afirma. Os preços altos também se apóiam na ausência de terrenos disponíveis. Os prédios já construídos sofrem contínua valorização e aqueles que são erguidos chegam a cobrar 13.833 reais pelo metro quadrado. Com parques, pista para caminhadas e ciclovias, a região também é um dos principais pontos turísticos do Rio, cercada por montanhas e “abraçada” pelo Cristo Redentor.
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3. 3. Plano Piloto - Brasília (DF)
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3/10 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
A massa de potenciais compradores de imóveis aumenta na capital federal, reduto do funcionalismo público. Mas como Brasília é tombada pela Unesco, não há para onde crescer. Os prédios residenciais do Plano Piloto, por exemplo, podem ter no máximo seis andares. O resultado é que o preço do metro quadrado nos novos empreendimentos imobiliários é semelhante - e igualmente caro - nas diferentes áreas da cidade. Segundo a Ademi-DF (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário), esse valor fica entre 8.000 e 8.500 reais na Asa Norte, na Asa Sul e no Sudoeste. Embora ainda esteja em fase de construção, o setor Noroeste também entra na mesma faixa de preço. Se por um lado as restrições privilegiam a linha do horizonte e fazem do famoso céu de Brasília uma atração à parte, por outro, o preço dos empreendimentos vem seguindo uma inegável trajetória de alta. E nem os imóveis mais antigos escapam. Para se ter uma ideia, um apartamento usado de quatro quartos na Asa Sul tem o custo médio de 1,62 milhão, de acordo com levantamento do Secovi-DF.
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4. 4. Botafogo (com Cosme Velho, Flamengo e Laranjeiras) - Rio de Janeiro (RJ)
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4/10 (VEJA RIO)
Com o esgotamento dos terrenos para a construção nos badalados bairros da Zona Sul, como Ipanema e Leblon, as incorporadoras voltaram os olhos para o Botafogo. A região também se beneficiou com a ocupação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no Morro Santa Marta. Administradoras de imóveis estimam que a política tenha rendido uma valorização de até 50% no preço das casas e apartamentos. Hoje, os imóveis novos são lançados com um valor médio de 6.907 reais por metro quadrado.
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5. 5. Alto de Pinheiros - São Paulo (SP)
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5/10 (VEJA SAO PAULO)
Com avenidas amplas e intensa arborização, a qualidade de vida no Alto de Pinheiros é bem maior do que no restante da cidade. Quem sustenta a afirmação é o presidente do Secovi-SP, João Crestana. “O shopping Villa-Lobos, a proximidade de alguns clubes e a quantidade de verde diferenciam o bairro de outros em São Paulo”, diz. Com terrenos bem distribuídos e condições de ocupação urbana planejadas, a região é ocupada principalmente por famílias de alta renda. A média do metro quadrado para os imóveis novos fica em 6.751 reais.
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6. 6. Jardim Paulista (com Jardim Europa) - São Paulo (SP)
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6/10 (VEJA SAO PAULO)
A vocação comercial se mistura com os atrativos dos prédios residenciais no Jardim Paulista. Além dos famosos edifícios na avenida Paulista, o bairro conta com flats e hotéis de luxo. A proximidade de grandes shoppings, escritórios de negócios e a oferta de um amplo comércio varejista fazem com que muitas famílias abastadas escolham a região como morada. Tantas facilidades ajudam a fixar um valor salgado para o preço dos imóveis: o metro quadrado de um apartamento novo custa, em média, 6.545 reais.
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7. 7. Moema (com Ibirapuera) - São Paulo (SP)
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7/10 (VEJA SAO PAULO)
O parque do Ibirapuera, um dos mais famosos cartões postais de São Paulo, já aumentaria a qualidade de vida de Moema por si só. Reduto dos aficionados por esporte, o lugar também abriga viveiros, museus e ginásio de esportes. Mas os atrativos de Moema não param por aí. O amplo comércio permite que os moradores se virem facilmente à pé. E o índice de desenvolvimento humano é o mais alto de São Paulo.
Embora a média do metro quadrado para os lançamentos imobiliários fique em 6.524 reais, esse valor pode chegar a impressionantes 15.787 reais - ou bem perto do preço mais caro encontrado em Ipanema, primeira colocada do ranking. Tamanho salto se deve ao alto padrão dos imóveis em Vila Nova Conceição, que fica dentro de Moema. Com acabamento de luxo e muitas vagas na garagem, os imponentes empreendimentos imobiliários lançados em Vila Nova Conceição fazem do lugar uma das áreas mais nobres de São Paulo.
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8. 8. Itaim Bibi (com Vila Olímpia) - São Paulo (SP)
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8/10 (VEJA SAO PAULO)
A combinação de vida noturna intensa, com centros financeiros e comerciais importantes dá ao Itaim Bibi o oitavo lugar no ranking dos bairros mais caros, com lançamentos residenciais que custam, em média, 6.301 reais o metro quadrado. A região cresceu no final da década de 70 com a criação de novas vias na cidade de São Paulo, como a avenida Presidente Juscelino Kubitschek e a avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini. Hoje, modernos edifícios dão o tom na arquitetura do bairro, que conta com prédios residenciais luxuosos, hotéis, empreendimentos empresariais de alto padrão e boa estrutura de serviços.
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9. 9. Pinheiros (com Vila Madalena) - São Paulo (SP)
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9/10 (VEJA SAO PAULO)
Na Zona Oeste da capital paulista, a região de Pinheiros é uma das mais antigas da cidade, com comércio rico em artesanato, antiguidades e gastronomia. “É uma área tradicional que alterna construções novas e antigas. O diferencial são as boas vias de acesso, restaurantes, e a proximidade com o centro da cidade”, afirma João Crestana, do Secovi-SP. O preço médio do metro quadrado é de 6.169 reais, sendo que o valor máximo atingido nessa área chega a 11.650 reais. A consolidação da Vila Madalena, contígua ao bairro de Pinheiros e mais conhecida por sua veia boêmia e artística, reforça o perfil jovem da região.
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10. 10. Barra - Salvador (BA)
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10/10 (VEJA)
De um lado, o oceano atlântico, de outro a Baía de Todos os Santos. Guardado pelo Farol da Barra, o tradicional bairro da Barra, em Salvador, esbarra no mesmo problema da Zona Sul carioca: falta de terrenos em uma área residencial de classe alta. Não por menos, o metro quadrado de 5.825 reais faz da Barra a única representante nordestina no ranking da áreas residenciais mais valorizadas do país. Quem mora no bairro conta com uma completa rede de infraestrutura, que vai de shoppings a hospitais, passando por bares e pequenos comércios. E é no carnaval que as avenidas da orla ganham o país, com a passagem dos blocos pelo tradicional circuito Barra-Ondina.