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1. Bairro de Boa Viagem é o mais caro de Recife
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O bairro de Boa Viagem é o mais caro para comprar um imóvel na capital pernambucana. Quem coloca uma residência à venda ali pede em média 4.367 reais por metro quadrado, segundo o índice FipeZAP. O indicador é fruto de uma parceria entre o instituto de pesquisas Fipe e o site de venda de imóveis ZAP. A partir dos anúncios colocados no próprio site, a Fipe consegue apurar o preço médio e a variação do valor dos imóveis nas principais capitais brasileiras. O bairro de Boa Viagem é o mais desejado por quem mora em Recife devido à excelente localização. Os habitantes estão próximos tanto da praia homônima, a mais famosa da cidade, quanto do centro. Para atender a demanda de gente interessada em viver ali, as construtoras ergueram dezenas de edifícios em toda a orla. O bairro abriga tanto pernambucanos de média e alta renda quanto boa parte dos milhares de turistas que visitam a cidade todas as semanas.
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2. Aflitos e Espinheiro são os vice-líderes em Recife
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2/10 (Wikimedia Commons/Reprodução)
Os bairros de Aflitos e Espinheiro aparecem no ranking FipeZAP na vice-liderança entre os mais caros de Recife, com um preço médio de 3.663 reais por metro quadrado. Eduardo Zylberstajn, coordenador do índice FipeZAP, explica que, para tornar a pesquisa estatisticamente confiável, teve de reunir dados sobre alguns bairros, como no caso de Aflitos e Espinheiro. Localizados na zona norte de Recife, já mais próximos à cidade vizinha de Olinda, os bairros são habitados pela população de média e alta renda da cidade. Aflitos é bastante conhecido no resto do Brasil pelo estádio dos Aflitos, do Náutico, um dos clubes mais populares da região Nordeste.
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3. Asa Norte é o bairro mais caro do DF
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A FipeZAP dividiu o Distrito Federal em 15 grandes regiões para que todas contassem com dados estatísticos suficientes para a composição de um ranking dos bairros mais caros. Os cálculos realizados colocaram a Asa Norte em primeiro lugar na lista, com um preço de 8.327 reais por metro quadrado, um valor superior aos 7.592 reais da média dos imóveis no Distrito Federal. O bairro faz parte do plano piloto de Brasília, cujo projeto foi desenvolvido pelo urbanista Lúcio Costa (1902-1998). Ele dividiu tanto a Asa Norte quanto a Asa Sul em diversas superquadras. Cada uma é bastante semelhante à outra em termos de urbanismo – o que muda são as edificações. Tombada pela Unesco, a Asa Norte é menos populosa que a Asa Sul. O bairro possui mais terrenos vazios para serem ocupados e oferece as condições necessárias para abrigar prédios mais modernos. Também abriga edifícios conhecidos como o Conjunto Nacional, o Brasília Shopping (foto), o campus principal da Univesidade de Brasília e o parque Olhos D'Água.
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4. Asa Sul também aparece na lista de mais caros
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Por possuir a maior renda per capita entre as capitais, é natural que Brasília possua o preço médio do metro quadrado mais alto entre as capitais brasileiras. Depois da Asa Norte, a Asa Sul é a segunda região mais valorizada da cidade. Os imóveis custam em média 7.889 reais o metro. A Asa Sul abriga principalmente funcionários públicos que trabalham em algum dos três Poderes da República e que, na média, são mais bem-remunerados que os trabalhadores da iniciativa privada de outras grandes cidades. Na Asa Sul, os prédios de apartamentos são mais antigos e numerosos do que na Asa Norte. Em geral, os prédios são baixos (de até seis andares), compridos e parecidos. O bloco mais antigo do plano piloto de Brasília fica na quadra 106 Sul. A região também abriga o parque da Cidade, a maior área verde do plano piloto.
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5. Savassi é lugar mais caro de Belo Horizonte
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5/10 (Divulgação)
O índice FipeZAP considera o bairro da Savassi como o mais caro de Belo Horizonte. O metro quadrado ali sai em média por 5.905 reais. Assim como no eixo Rio-São Paulo, os imóveis nas principais cidades mineiras também passaram por um processo intenso de valorização recentemente. O preço médio do metro quadrado em BH subiu 28% nos últimos 12 meses e alcançou 4.296 reais. Desejado pelos mineiros de alta renda, o bairro da Savassi foi criado apenas em 2006, quando a prefeitura da cidade decidiu desmembrá-lo do bairro que continua conhecido como Funcionários. Localizado próximo ao centro, a Savassi é uma área primordialmente comercial que também abriga uma grande quantidade de bares e casas noturnas. Alguns dos pontos mais conhecidos do bairro são o shopping Pátio Savassi (foto) e a praça da Liberdade.
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6. Anchieta e Sion também são áreas caras
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Não muito longe da Savassi, estão localizados os bairros de Anchieta e Sion (foto), na zona sul de Belo Horizonte. Juntos, os dois bairros são a segunda área com os imóveis mais valorizados da cidade. O preço do metro quadrado alcança 4.730 reais. Os dois bairros de classe média-alta sempre foram caracterizados por abrigar ruas tranquilas e arborizadas. Nos últimos anos, entretanto, o bairro Sion teve seu processo de verticalização apressado, com a construção de empreendimentos imobiliários de luxo em terrenos que antigamente eram ocupados por antigos casarões ou pequenos prédios. Em compensação, os moradores dos dois bairros ainda podem relaxar em alguns dos parques mais bonitos e bem-cuidados da cidade, localizados nas redondezas.
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7. No Leblon, metro quadrado já custa 14.481 reais
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O Leblon não é apenas o bairro carioca mais caro para alguém comprar uma residência. Com um metro quadrado médio de 14.481 reais, o local também o mais caro do Brasil para viver, segundo o índice FipeZAP. É lógico que o valor acaba inflado pela venda de apartamentos de vários milhões de dólares localizados na orla. Apesar de caríssimos, esses imóveis são disputados a tapa por milionários. Ainda assim, o valor de 14.481 reais por metro chama a atenção porque representa mais que o dobro da média da cidade (6.380 reais por metro quadrado). De forma geral, o Leblon tem acompanhado a explosão do mercado imobiliário carioca. Apenas nos últimos 12 meses, os imóveis na cidade subiram em média 44%, a maior alta do Brasil. Além das belezas naturais e da ação do governo contra o tráfico, a expectativa pela realização de obras de infraestrutura para a final da Copa e as Olimpíadas favorecem a venda de imóveis por preços mais elevados. Nesse cenário, o Leblon se destaca por ser atraente tanto para a elite econômica quanto cultural do país. O bairro abriga algumas das mais importantes gestoras brasileiras de fundos, como Gávea Investimentos, Dynamo Administração de Recursos e Leblon Equities. Ao mesmo tempo, atrai as principais estrelas da Globo e da MPB, que podem ser facilmente flagradas em passeios pelas ruas do bairro.
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8. Ipanema também aparece na lista
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O segundo bairro mais caro do Rio de Janeiro é Ipanema, onde o metro quadrado custa 13.682 reais. Vizinha ao Leblon, a região está inflacionada pelos mesmos motivos: áreas disponíveis para novas construções praticamente não existem, quem possui imóvel não quer vender e ainda há muita gente com dinheiro que sonha em viver ali. Tanto isso é verdade que a pesquisa da FipeZAP mostra que todos os bairros mais caros da cidade estão localizado na zona sul. A geografia do Rio de Janeiro ajuda a explicar o fenômeno. Os bairros da região são pequenos e espremidos entre o mar, as montanhas e a lagoa.
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9. Jardim Paulistano é o bairro mais caro de São Paulo
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A pesquisa da FipeZAP coloca o Jardim Paulistano como o bairro mais caro da cidade de São Paulo. O preço médio do metro quadrado já alcança 9.008 reais – ou quase 70% a mais que a média de 5.313 reais da cidade. O bairro faz parte da região conhecida tanto por moradores como no resto do país por Jardins. O Jardim Paulistano é delimitado pelas avenidas Rebouças, Groenlândia, Cidade Jardim e marginal Pinheiros. Bastante arborizada, a região abriga centenas de mansões milionárias que pertencem à população de renda mais alta da cidade.
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10. Imediações do parque Ibirapuera também são valorizadas
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O Ibirapuera e a Vila Nova Conceição formam a segunda região mais valorizada de São Paulo. Segundo o índice FipeZAP, imóveis ali custam em média 8.057 reais por metro quadrado. As imediação do parque do Ibirapuera são bastante cobiçadas pelos paulistanos devido à existência de ruas tranquilas e arborizadas bem no meio da principal metrópole da América do Sul. Os milionários estão concentrados principalmente nos arredores da praça Pereira Coutinho (foto). Também inflaciona os preços a proximidade das avenidas Faria e Juscelino Kubitschek, onde trabalham a maioria dos banqueiros e executivos mais bem-pagos do país. Praticamente todos os bairros mais caros da cidade estão localizados na área de que vai do parque do Ibirapuera até o Jockey Club. Se você continua curioso em saber quanto custa um imóvel em seu bairro,
clique aqui e conheça o site do índice FipeZAP.