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Os 10 planos de saúde com mais queixas no Procon no semestre

Procon-SP divulga a lista das operadoras de planos de saúde que receberam mais queixas e reclamações e os principais problemas que os consumidores enfrentaram


	Médico medindo pressão de paciente: problemas vão de negativa de cobertura a cobrança após rescisão de contrato
 (GettyImages)

Médico medindo pressão de paciente: problemas vão de negativa de cobertura a cobrança após rescisão de contrato (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 05h41.

São Paulo - A Fundação Procon-SP, órgão vinculado vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, divulgou nesta quinta-feira a lista dos planos de saúde com mais reclamações no órgão no primeiro semestre de 2013. O segmento foi o sexto mais reclamado, com 6.550 atendimentos no Procon, entre queixas e pedidos de orientação.

Veja na tabela a seguir as operadoras de planos de saúde que mais receberam Cartas de Informação Preliminares (CIPs) no primeiro semestre do ano. As CIPs não são processos administrativos e podem tratar apenas de pedidos de esclarecimentos de mal entendidos, por exemplo.

Posição Empresa/Grupo CIPs* Índice de Solução
Grupo Amil (Amil, Amico, Dix e Medial) 517 75%
Qualicorp Administradora de Benefícios Ltda. 176 69%
Green Line Sistema de Saúde Ltda. 141 87%
Unimed Paulistana Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico 126 75%
Sul América Companhia de Seguro Saúde 82 70%
Intermédica Sistema de Saúde S/A 58 88%
Somel Sociedade para Medicina Leste Ltda. 51 71%
Universal Saúde Assistência Médica Ltda. 50 58%
Bradesco Saúde S/A 45 62%
10º Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda. 33 70%

(*) CIPs (Cartas de Informação Preliminares, classificadas nos assuntos: Convênio de Assistência Médica / Odontológica, Plano de saúde não regulamentado, Plano de saúde regulamentado, Plano Odontológico e Seguro Saúde).

Fonte: Procon-SP.

Os pricipais motivos do envio de CIPs a esses planos foram: problemas com cobertura nos contratos de saúde (não cobertura, negativa, reembolso, etc.), com 1.029 CIPs no semestre, tendo sido 56% solucionadas; reajuste por alteração de faixa etária, reajuste anual, sem previsão contratual (229 CIPs e 12% solucionadas); rescisão/ substituição/ alteração de contrato de saúde (196 CIPs e 11% solucionadas); não cumprimento à oferta – problemas com a rede assistencial (147 CIPs e 8% solucionadas); e problemas relativos à emissão/remessa de boletos, carteirinha, etc. (36 CIPs e 2% solucionadas).


Segundo o Procon, as reclamações abarcaram:

  • Excessiva e injustificável demora em autorizar procedimentos;
  • Negativa total ou parcial de cobertura ou reembolso;
  • Impossibilidade de marcação de consultas ou exames;
  • Não cumprimento de prazos máximos para atendimento (consultas, exames e cirurgias); alterações na rede credenciada;
  • Imposição de restrições ao direito de escolha, garantido contratualmente;
  • Reajustes de faixa etária em desrespeito ao Estatuto do Idoso;
  • Reajustes com base em índices de sinistralidade;
  • Dificuldades para aposentados e demitidos manterem o plano empresarial;
  • Cancelamento do plano sem prévia notificação;
  • Erros no boleto;
  • Atrasos no envio de boletos ou carteirinhas e guia médico;
  • Multa excessiva por atraso nos pagamentos;
  • Cobranças após rescisão do contrato.

De acordo com o Procon, Unimed Paulistana, Amil e Greenline foram convocadas a apresentar um "Plano de Metas" ao Procon-SP para reduzir o número de queixas e solucionar os casos já registrados no órgão. As três empresas, diz a fundação, se comprometeram a alcançar solução de 80% dos casos registrados logo no primeiro atendimento.

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