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Órama vende CDB que paga 1% ao mês, 40% mais que a poupança

Aplicação que tem rendimento líquido de 1% ao mês pode ser agendada para o dia 3 de setembro no site da butique de investimentos


	Tecla verde para investimento: aplicação que tem rendimento líquido de 1% ao mês pode ser agendada para o dia 3 de setembro
 (vaeenma/Thinkstock)

Tecla verde para investimento: aplicação que tem rendimento líquido de 1% ao mês pode ser agendada para o dia 3 de setembro (vaeenma/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2015 às 12h24.

São Paulo - A Órama anunciou a comercialização de CDBs que oferecem rendimento líquido (já descontado impostos) de 1% ao mês, emitidos pelo banco Luso Brasileiro. O retorno equivale a 121% do CDI, taxa que tem comportamento semelhante à Selic e é utilizada como base para comparar rendimentos de aplicações financeiras conservadoras.

Em dois anos, a rentabilidade líquida da aplicação no CDB será de 24%, quase 40% superior ao retorno da poupança, que apresenta rentabilidade de 14,88% no mesmo período.  

O valor mínimo da aplicação, que tem prazo de dois anos, é de 5 mil reais. O investimento pode ser agendado para o dia 3 de setembro pelo site da Órama.

Ao aplicar em um CDB, o investidor empresta dinheiro ao banco e é remunerado por isso, enquanto o banco utiliza os recursos captados para emprestá-los a outros clientes. Assim, o banco pega o seu dinheiro em uma ponta e empresta na outra, pagando uma taxa menor para captar do que aquela cobrada para emprestar, o que garante seu lucro (conheça 4 investimentos simples e seguros para desapegar da poupança).

Aplicação tem riscos

O CDB tem um alto risco de liquidez, já que o valor investido só pode ser resgatado no vencimento. 

Ao investir em CDBs emitidos por bancos de pequeno porte, é preciso considerar o risco de quebra da instituição financeira. Mas a possibilidade de perda é minimizada pela cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que restitui eventuais prejuízos registrados pelo investidor até o limite de 250 mil reais por instituição financeira e por CPF.

Mas, mesmo que a aplicação seja totalmente coberta pelo FGC, o processo de reembolso do valor pode demorar. Ou seja, o investidor terá o dinheiro imobilizado até a realização do pagamento pelo fundo, enquanto poderia obter rendimentos ao aplicar os recursos ou utilizá-lo em caso de necessidade durante esse período.

Veja algumas opções de investimento de baixo risco que batem a poupança.

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