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1. 2. Cap Ferrat: destaque para a Riviera Francesa
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1/9 (Tangopaso/Wikimedia Commons)
É bem perto dali, entre Nice e Mônaco, que fica o segundo metro quadrado mais caro do mundo. Em Cap Ferrat, na Riviera Francesa, os preços dos imóveis caíram 5% no ano passado, mas o metro quadrado permanece caríssimo, a 51.800 dólares. A península fica a cerca de 15 km de Monte Carlo e é dotada de uma natureza exuberante, menos civilizada que as paisagens de Saint Tropez, por exemplo. Repleta de mansões, a cidade é paradeiro de famosos em busca de refúgio, como foi o caso dos atores Charles Chaplin e David Niven, que tiveram residência na região.
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2. 3. Londres: investidores buscam capitais globais
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2/9 (Flickr)
Além de ter o terceiro metro quadrado mais caro do mundo, a 48.900 dólares em 2011, Londres teve alta de 12,1% nos preços de seus imóveis, firmando-se como uma das duas únicas cidades europeias a apresentar valorização no preço dos imóveis no ano passado. A outra cidade foi Zurique, na Suíça – assim como Londres, localizada for a da zona do euro. A capital inglesa foi mais uma vez apontada, em 2011, como a cidade mais importante do mundo hoje e daqui a dez anos na opinião das pessoas de alta renda. Cosmopolita, a cidade tem atraído capital não só das economias que mais crescem no mundo, mas também de países como Grécia e Itália.
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3. 4. Hong Kong: investimentos chineses
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3/9 (Flickr)
Na cidade-estado de apenas 1,1 quilômetro quadrado, são as casas que possuem o quarto metro quadrado mais caro, no valor de 47.500 dólares. A esse preço, um milhão de dólares já consegue comprar uma propriedade do tamanho de uma quitinete, com 21 metros quadrados. Os apartamentos aparecem em décimo lugar, na realidade, a um custo bem menor, mas ainda assim elevado: 28.300 metros quadrados. Cosmopolita, moderna e caracterizada como centro financeiro mundial, Hong Kong tem atraído para seu mercado imobiliário comercial e residencial principalmente investidores da própria República Popular da China. De acordo com a pesquisa da Knight Frank, a tentativa de controle de preços na China levou esses investidores a mudarem o foco para o mercado de alto padrão de Hong Kong, onde já representam 25% das aquisições imobiliárias. A alta nos preços dos apartamentos de alto padrão em 2011 foi de 4,6% - 60% desde o início de 2009.
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4. 5. Courchevel 1850: exclusividade em estações de esqui
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4/9 (Yrithinnd/Wikimedia Commons)
Localizada nos Alpes Franceses, Courchevel é a estação de esqui mais extensa da região de Trois Vallées, e conta com cinco vilarejos em cinco diferentes altitudes. O mais alto de todos é Courchevel 1850, dono do quinto metro quadrado mais caro do mundo, no valor de 44.000 dólares. Com vistas de tirar o fôlego, a região é um verdadeiro refúgio para os apaixonados pelo esqui e pelas montanhas, mas não deixa de contar com restaurantes de excelência, vida noturna agitada e boas lojas. Em 2011, os preços em Courchevel permaneceram inalterados. Mas como a oferta é muito limitada, a falta de movimento dos preços na realidade mascarou um aumento na demanda, principalmente por parte de suíços, britânicos, russos e italianos.
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5. 6. St. Moritz: refúgio nos Alpes Suíços
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5/9 (Divulgação)
Os Alpes Suíços também estão representados na lista. O resort de esqui Saint Moritz, que cresceu em torno do lago Engadin, tem o sexto metro quadrado mais caro, no valor de 42.600 dólares. A cifra não teve alta no pultimo ano. Localizado a 1.856 metros acima do nível do mar, Saint Moritz é um resort de ares cosmopolitas, clima seco e ensolarado o ano inteiro. A população, em sua maioria, fala alemão, e foi lá que o nasceram o turismo de inverno e os esportes relacionados à neve. Segundo a pesquisa da Knight Frank , a falta de oferta torna a Suíça como um todo um mercado parcialmente fechado.
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6. 7. Gstaad, Suíça: oferta restrita
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6/9 (Alps/Wikimedia Commons)
Em sétimo lugar vem outro resort de esqui dos Alpes Suíços. Trata-se do vilarejo de Gstaad, principal atração da região de mesmo nome, e a mais alta entre as dez cidadelas que a compõem, a 1.050 metros de altitude. O metro quadrado nessa cidade formada por chalés custa 39.900 dólares, preço que permaneceu estacionário em 2011. Com pouco mais de 3.000 habitantes, Gstaad é primordialmente um destino turístico, frequentado por milionários – alguns até famosos –, muitos dos quais mantêm lá uma segunda residência. É o caso do chefe da Fórmula 1 Bernie Ecclestone, do cineasta Roman Polanski e da atriz Julie Andrews, que há mais de 40 anos passa feriados e férias na cidade.
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7. 8. St. Tropez, França: agito
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7/9 (Adrian777/Wikimedia Commons)
Com menos de 10.000 habitantes, a pequena Saint Tropez apresentou uma queda de 5% no preço de seus imóveis no ano passado, mas seu metro quadrado continua entre os dez mais caros, a um custo de 38.800 reais. “Descoberta” por Brigitte Bardot, moradora ilustre, a cidade da Riviera Francesa é contraditoriamente um “refúgio badalado”, que atrai endinheirados em busca da beleza do litoral mediterrâneo.
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8. 9. Genebra: na Suíça, pouca oferta e moeda forte
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8/9 (Christian Perez/Wikimedia Commons)
A cidade de Genebra, na porção francófona da Suíça, observou queda de 5% nos preços dos imóveis no ano passado, diferentemente dos resorts alpinos e de Zurique, que não aparece nesta lista. Ainda assim, ficou em nono lugar entre as cidades mais caras, com metro quadrado custando 31.900 dólares. Centro financeiro importante e cidade global, Genebra é a capital da diplomacia mundial. A falta de oferta imobiliária num país já sem espaço para construir, a valorização do franco suíço frente ao euro e a posição política neutra do país contribuem para manter os preços altos e relativamente estáveis na Suíça.
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9. 10. Paris: cosmopolitismo e política
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9/9 (Wikimedia Commons)
De acordo com o índice utilizado pela pesquisa da Knight Frank, a Cidade Luz deveria ser a 11ª da lista, com o valor do metro quadrado em 27.200 dólares em 2011. No entanto, o décimo lugar ficou por conta dos apartamentos residenciais de Hong Kong, já agrupados com os preços das casas, estes sim, em quarto lugar. Os preços dos imóveis em Paris viram retração de 3% em 2011, um provável reflexo da crise na zona do euro. No entanto, a capital francesa continua tendo apelo para investidores estrangeiros, por ser uma cidade internacional, rica em oportunidades de investimentos, turística e politicamente central.