INSS: pelas regras atuais, o segurado pode comprometer até 45% do benefício com o empréstimo (Agência Brasil/Agência Brasil)
Redação Exame
Publicado em 11 de março de 2024 às 11h04.
Última atualização em 11 de março de 2024 às 12h21.
O novo teto para o crédito consignado do Instituto Nacional do Seguro Social entra em vigor nesta segunda-feira, 11. No caso do empréstimo tradicional, o teto é de 1,72% para o mês. Anteriormente, era de 1,76%. Nas operações realizadas por meio de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, caiu de 2,61% para 2,55% ao mês.
O novo limite foi aprovado pelo Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) no final de fevereiro. Assim como nas últimas reuniões, os bancos têm votado contra a medida, alegando descompasso entre os juros do consignado e a realidade do mercado financeiro.
As instituições financeiras conseguiram aprovar um dispositivo que insere, como referência para o crédito consignado, a taxa do Depósito Interbancário (DI) no prazo médio de dois anos. Esse indicador é tradicionalmente usado para calcular os rendimentos das aplicações em renda fixa.
O INSS explica que os bancos e as financeiras podem oferecer juros menores que os recomendados, não maiores. Pelas regras atuais, o segurado do INSS pode comprometer até 45% do benefício com o empréstimo. Desse total, 35% são para empréstimo pessoal, 5% para cartão de crédito e 5% para cartão de benefício.
O empréstimo pode ser pago em até 84 meses (sete anos) e os juros são limitados, o que significa que a instituição financeira pode cobrar menos, mas não mais do que essa taxa. Ao contratar um crédito consignado, é fundamental adotar alguns cuidados para não cair em armadilhas. Como o pagamento sai direto do pagamento ou o benefício, errar nessa hora pode causar problemas.
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