Poupança: foram elaborados três cenários de análises, com diferentes valores para a taxa Selic (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2016 às 14h38.
O rendimento mensal líquido das aplicações dos fundos de renda fixa deve seguir mais atrativo que a poupança diante da expectativa de manutenção ou elevação da taxa básica de juros (Selic) que deve ser definida na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Segundo simulações feitas pelo diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac Miguel José Ribeiro de Oliveira, os fundos de investimentos terão um melhor desempenho que a poupança em quase todas as situações.
Foram elaborados três cenários de análises, com diferentes valores para a taxa Selic, sendo um de manutenção nos atuais 14,25% ao ano, outro contando com uma elevação do indicador para 14,50% e um terceiro com uma elevação ainda maior, para 14,75% a.a.
Nos três cenários, os fundos obtêm melhores resultados de rendimento que a caderneta de poupança quando a suas taxas de administração forem inferiores a 2,50% ao ano, independentemente do prazo de resgate do fundo.
Para taxas de administração superiores a 2,50%, a poupança segue como a melhor opção de investimento para uma Selic mantida nos atuais 14,25%.
Caso a Selic sofra um reajuste positivo, o cenário será ainda mais favorável para os fundos, sobretudo com prazos de resgate acima de 2 anos, já que a alíquota de imposto é menor, 15%.
O rendimento da poupança continua sendo de 0,68% ao mês, correspondente a um rendimento de 6,17% ao ano mais taxa referencial.