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Momento é indicado para comprar dólar, dizem especialistas

Consumidores que pretendem viajar ao exterior devem se precaver contra possíveis oscilações da moeda. Alta da demanda incentiva promoção em corretora


	Homem mostra punhado de dólares: consumidores que pretendem viajar no curto e médio prazo devem se precaver contra possíveis oscilações
 (BrianAJackson/Thinkstock)

Homem mostra punhado de dólares: consumidores que pretendem viajar no curto e médio prazo devem se precaver contra possíveis oscilações (BrianAJackson/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 18h36.

São Paulo - Quem vai viajar ao exterior nos próximos meses provavelmente está em dúvida se deve antecipar ou não a compra do dólar após a queda de 8% da moeda americana ante o real desde o início do mês. Mesmo após a alta de 1,71% nesta segunda-feira (14), que levou a cotação do dólar comercial aos 3,65 reais, é um consenso entre especialistas que agora é um bom momento para a compra.

Isso porque está cada vez mais difícil apontar uma tendência para o câmbio diante do cenário político turbulento no país. Para Silvio Campos Neto, economista da consultoria Tendências e especialista em mercados, o mais indicado, portanto, é garantir a cotação, principalmente se a viagem estiver marcada para os próximos meses.

Mesmo que a viagem ocorra no médio prazo, é hora de começar a comprar a moeda aos poucos, diz Neto. Ao dividir a compra em diferentes datas, é possível capturar uma cotação média da moeda. Assim, o risco de prejuízos diante de eventuais altas é menor e, ao mesmo tempo, o viajante consegue se beneficiar caso a cotação da moeda caia.

Para Mauriciano Cavalcanti, da corretora Ourominas, quanto mais favoráveis ao governo os desdobramentos da crise política, maior a tendência de alta da moeda, e vice-versa.

Caso haja a concretização de um cenário de mudança do governo, a Tendência espera que o dólar encerre o ano a 3,72 reais. Caso haja manutenção do governo no poder, a estimativa é de que a cotação da moeda americana possa subir para 4,43 reais.

Mas como um cenário de impeachment da presidente Dilma Rousseff ainda não está definido, diz Neto, a moeda americana deve continuar a oscilar bastante. "Muita coisa ainda pode acontecer nas próximas semanas."

Queda expressiva

Nas últimas duas semanas, o câmbio reagiu a notícias que apontam para um cenário de maior probabilidade de mudança do governo no país. Na sexta-feira (11), a moeda voltou ao patamar de agosto do ano passado ao fechar a sessão a 3,59 reais. O movimento foi impulsionado por uma série de notícias negativas ao governo, inclusive denúncias contra o ex-presidente Lula

Mesmo com a alta de 1,71% no pregão desta segunda-feira (14), o patamar de 3,65 reais ainda é considerado baixo pelos especialistas. “Foi uma correção pontual. Acredito que haja tendência de queda da cotação da moeda americana e retorno ao patamar de sexta-feira. Mas como o cenário é de risco, é melhor garantir parte da compra da moeda agora”, diz Cavalcanti, da Ourominas.

Promoção

Aproveitando a alta da demanda provocada pela queda da moeda nas últimas semanas, a Ourominas realiza nesta terça-feira (15), no Dia do Consumidor, uma oferta para comprar dólar e euro. A corretora promete oferecer a menor cotação do mercado e cobrir o preço da concorrência das 10h às 16h. O porcentual de desconto será divulgado pelo perfil da empresa nas redes sociais Facebook e Instagram.

A promoção será válida para pagamentos em espécie ou transferência bancária. O cliente poderá adquirir a moeda através da central de atendimento, do site da corretora ou das lojas próprias no estado de São Paulo, na capital e nas cidades de Guarulhos, Barueri, Suzano e Campinas, e também no Paraná, nas cidades de Londrina e Maringá. 

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