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Minha Casa, Minha Vida: Caixa começa a financiar imóveis de até R$ 350 mil nesta sexta; veja taxas

Entre as novidades do programa está a possibilidade de financiamento de imóveis no valor de até R$ 350 mil, para famílias da faixa 3, com renda de até R$ 8 mil. Antes, o valor máximo para essa faixa era de R$ 264 mil

Minha Casa, Minha Vida (MCMV) (Caixa Notícias/Divulgação)

Minha Casa, Minha Vida (MCMV) (Caixa Notícias/Divulgação)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 7 de julho de 2023 às 06h50.

A Caixa começa a partir desta sexta-feira, 7, a financiar imóveis do novo Programa Minha Casa, Minha Vida. Entre as novidades do programa está a possibilidade de financiamento de imóveis no valor de até R$ 350 mil, para famílias da faixa 3, com renda de até R$ 8 mil. Antes, o valor máximo para essa faixa era de R$ 264 mil.

As contratações com as novas condições do Minha Casa, Minha Vida estão disponíveis nas agências da Caixa e também nos correspondentes em todo o Brasil. O banco informou que o subsídio para complementação da compra do imóvel pelo programa habitacional também aumentou. O valor máximo, que antes chegava a R$ 47,5 mil, agora é de R$ 55 mil, de acordo com fatores populacionais, sociais e de renda.

Qual a taxa de juros do novo Minha Casa, Minha Vida?

As taxas para financiar uma casa pelo programa variam de acordo com a renda da família e a região. Vão de 4% ao ano a 8,16% ao ano, abaixo das taxas das outras linhas do mercado. Para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil a taxa passou de 4,25% para 4% ao ano, para as regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% ao ano para 4,25% ao ano para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Valor máximo do imóvel do Minha Casa, Minha Vida?

O valor máximo do imóvel que poder ser comprado na faixa 3, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil. O teto para imóveis nas menores faixas de renda, Faixa 1, renda até R$ 2.640, e Faixa 2, renda até R$ 4,4 mil, ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil - de acordo com a localização do imóvel A medida valerá em todo o país a partir de julho.

  • Faixa 1: Imóveis entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localidade;
  • Faixa 2: Imóveis entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localidade;
  • Faixa 3: Imóveis de até R$ 350 mil

Quem pode participar do Minha Casa, Minha Vida?

Família com renda mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas. Em áreas rurais, as famílias podem ter renda anual de até R$ 96 mil. O valor da renda não considera benefícios sociais, como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, BPC e Bolsa Família.

Urbana

  • Faixa 1: renda mensal de até R$ 2.640
  • Faixa 2: renda mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400
  • Faixa 3: renda mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000

Rural

  • Faixa 1: renda anual de até R$ 31.680
  • Faixa 2: renda anual de R$ 31.608,01 a R$ 52.800
  • Faixa 3: renda anual de R$ 52.800,01 a R$ 96.000

Qual é o valor do subsídio do Minha Casa, Minha Vida?

O subsídio funciona como um desconto, de acordo com a renda da família e a localização do imóvel. Em alguns casos, o subsídio do governo pode chegar a 90%, ou seja, a família paga apenas 5% do montante.

Neste ano, o orçamento do FGTS para subsídios é de R$ 9,5 bilhões. Outros R$ 66 bilhões do FGTS são destinados aos financiamentos habitacionais às famílias com capacidade de pagamento.

  • Faixa 1: subsídio entre R$ 55 mil até 90% do imóvel, com valor máximo de R$ 170 mil para áreas urbanas e R$ 75 mil para áreas rurais
  • Faixa 2: subsídio de até R$ 55 mil
  • Faixa 3: não tem direito a subsídio
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