Minhas Finanças

Leilões do Santander vendem 143 imóveis até 62% mais baratos

Os imóveis retomados pelo banco são casas, apartamentos, salas comerciais e terrenos, em onze estados

 (Casa e moedas; imóveis/Thinkstock)

(Casa e moedas; imóveis/Thinkstock)

Júlia Lewgoy

Júlia Lewgoy

Publicado em 17 de setembro de 2018 às 12h30.

São Paulo – Até 28 de setembro, a Sold Leilões realiza três leilões de 143 imóveis do Santander, com preços até 62% abaixo do valor de mercado. Os imóveis retomados pelo banco são casas, apartamentos, salas comerciais e terrenos, ocupados e desocupados.

A oferta de leilões de imóveis aumentou no Brasil, devido ao crescimento da inadimplência nos últimos anos. Com a crise econômica, muita gente que estava pagando o financiamento imobiliário perdeu o emprego, não conseguiu mais honrar com as prestações e teve o imóvel retomado pelo banco extrajudicialmente.

Nos leilões dos imóveis do Santander, os lances iniciais variam de 73.800 reais a 3,5 milhões de reais. Há propriedades em onze estados: São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Pará, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Amazonas.

Em Florianópolis (SC), no bairro Ingleses do Rio Vermelho, o destaque é um apartamento de 119 metros quadrados, cujo valor inicial é de 386 mil reais. O preço é 25% abaixo do valor de mercado.

Em Campos do Jordão (SP). no bairro Vila Inglesa, o destaque é uma casa de dois dormitórios em um terreno de 364 metros quadrados, cujo valor inicial é de 157 mil reais. O preço é 42% abaixo do valor de mercado.

Os imóveis desocupados podem ser visitados mediante agendamento. Os imóveis estão com débitos de condomínio e IPTU quitados e podem ser financiados no Santander em até 420 meses.

Para participar do leilão, é preciso se cadastrar no site da Sold e ofertar lances no leilão de interesse. Quem der o maior lance leva a oferta nos dias marcados para o encerramento dos três leilões: hoje (17), 24 de setembro e 28 de setembro. 

Comprar imóvel em leilão exige cuidados

Comprar um imóvel retomado por falta de pagamento pode ser um ótimo negócio, desde que você tome alguns cuidados.

O maior risco de um leilão é o tempo que você pode demorar para entrar no imóvel. Isso porque muitos imóveis  ainda não foram desocupados pelos seus antigos donos. Por isso, participar de um leilão de imóveis só é indicado para quem tem paciência para esperar.

Vale lembrar que, se você tiver que entrar com uma ação para despejar o morador, terá um custo adicional. Além disso, se o imóvel estiver ocupado, é provável que você não possa visitá-lo antes de fechar o negócio.

É importante ler o edital com atenção. No edital, estão as principais informações sobre o imóvel a ser leiloado: a data do leilão, o valor mínimo de venda, o estado de conservação do imóvel, quem é o vendedor e de quem são as responsabilidades por cada um dos custos excedentes, como impostos e taxas de condomínio.

Também é válido consultar um advogado que ajude a levantar as dívidas do atual morador, se o imóvel estiver ocupado. Você pode ter que arcar com débitos deixados por ele.

O advogado também pode verificar se há ações judiciais contra a execução do leilão. Nem sempre os bancos esperam o julgamento final dessas ações para colocar o imóvel em leilão extrajudicial.

Outra dica é pesquisar o valor de mercado do imóvel para avaliar se o desconto oferecido no leilão compensa o risco de ter que arcar com custos de Justiça e de reforma.

 

 

Acompanhe tudo sobre:ApartamentosBancosCasasCrise econômicafinanciamento-de-imoveisImóveisInadimplênciaLeilõesPreçosPreços de imóveisSantander

Mais de Minhas Finanças

Nova portaria do INSS suspende por seis meses bloqueio de benefícios por falta de prova de vida

Governo anuncia cancelamento do Bolsa Família para 1.199 candidatos eleitos em 2024

Nota Fiscal Paulista libera R$ 39 milhões em crédito; veja como transferir o dinheiro

Mega-Sena concurso 2.816: aposta de Indaiatuba (SP) ganha prêmio de R$ 37,3 milhões