Imóveis: são 287 lotes de diversas instituições financeiras (boonchai wedmakawand/Getty Images)
Karla Mamona
Publicado em 15 de agosto de 2020 às 13h05.
Última atualização em 15 de agosto de 2020 às 14h04.
A leiloeira Zukerman Leilões realiza no mês de agosto a venda de 521 imóveis. São casas, apartamentos, terrenos, áreas rurais e prédios comerciais com preços abaixo do valor de mercado em todo o país.
É possível encontrar 287 lotes de diversas instituições financeiras, como Bradesco, Banco Inter, Pan, Santander, Safra, BTG Pactual – Banco Sistema, Tricury e Pine. Os valores estão abaixo do mercado, e o pagamento pode ser à vista ou parcelado, dependendo do imóvel escolhido. Os lances vão de R$ 14.000,00 a R$ 69.200.000,00.
Os bens estão localizados em todo o Brasil, com oportunidades em todas as regiões, nos seguintes estados: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
Para participar da negociação e ofertar lances nos imóveis, os interessados devem se cadastrar no site da Zukerman Leilões, ler atentamente o edital do lote desejado e se habilitar para o leilão. Depois de habilitado, basta dar os lances no imóvel para ter a chance de arrematá-lo.
Apesar dos descontos serem atrativos, antes de comprar um imóvel em um leilão é necessário tomar alguns cuidados. O primeiro é optar por imóveis que estejam desocupados, já que muitas vezes a saída do morador da casa arrematada pode ser discutida na Justiça, mesmo o comprador tendo em mãos uma carta de arrematação que permite solicitar a desocupação. Para ir à Justiça, o comprador do imóvel precisará contratar um advogado e precisar de uma dose de paciência, já que a data de desocupação pode demorar mais do que o esperado.
Outra dica importante é pesquisar se o imóvel tem outras dívidas, como IPTU e taxas que deixaram de ser pagas pelo antigo morador. Os pagamentos desses débitos serão de responsabilidade do comprador. Vale lembrar que a compra de um imóvel implica arcar com o pagamento de outras despesas, como a taxa de registro em cartório, o imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI).
É fundamental também avaliar a forma de pagamento do imóvel determinada no edital do leilão. Muitos leilões não permitem, por exemplo, a utilização do FGTS no pagamento do imóvel arrematado. Também é necessário pagar ao leiloeiro uma comissão adicional de 5% do valor do lance no ato da arrematação. Por outro lado, muitas vezes é possível obter descontos de até 10% se o pagamento for feito à vista. Em geral, é necessário arcar com um sinal correspondente a 30% do valor do imóvel e o saldo devedor pode ser dividido em diversas parcelas. Alguns leilões permitem o financiamento da dívida, mas é necessário contratar o empréstimo com antecedência.
Por fim, verifique no edital a descrição das condições de venda, o estado de conservação, a forma de pagamento, o preço mínimo, a comissão do leiloeiro, os impostos e o modelo de contrato que será assinado pelas partes.