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Juros de empréstimos a pessoas físicas chegam a 59,5% ao ano

As empresas também pagaram juros mais caros. A taxa subiu 0,4 ponto percentual de junho para o mês passado, quando ficou em 27,9% ao ano


	Empréstimos: essa é a maior taxa da série histórica do BC, iniciada em março de 2011. De junho para julho, essa taxa subiu 1,1 ponto percentual
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Empréstimos: essa é a maior taxa da série histórica do BC, iniciada em março de 2011. De junho para julho, essa taxa subiu 1,1 ponto percentual (.)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 15h32.

A taxa de juros cobrada nos empréstimos dos bancos às famílias continuou a subir, em julho. De acordo com dados divulgados hoje (26) pelo Banco Central (BC), a taxa média de juros chegou a 59,5% ao ano.

Essa é a maior taxa da série histórica do BC, iniciada em março de 2011. De junho para julho, essa taxa subiu 1,1 ponto percentual.

As empresas também pagaram juros mais caros. A taxa subiu 0,4 ponto percentual de junho para o mês passado, quando ficou em 27,9% ao ano.

A inadimplência das famílias (pessoas físicas), considerados os atrasos acima de 90 dias, subiu 0,1 ponto percentual para 5,4%. No caso das empresas (pessoas jurídicas), a inadimplência subiu 0,2 ponto percentual para 4,1%.

Esses dados de juros e inadimplência são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a inadimplência ficou estável para as empresas (0,7%) e subiu 0,1 ponto percentual para as pessoas físicas (1,8%).

A taxa de juros do crédito direcionado para as famílias subiu 0,8 ponto percentual para 10% ao ano. Para as empresas, houve alta de 0,7 ponto percentual para 10,2% ao ano.

O BC também informou que o endividamento das famílias em junho correspondeu a 45,8% da renda acumulada nos últimos 12 meses. O resultado é 0,3 ponto percentual menor do que em maio (46,1%).

Ao se desconsiderar o endividamento com financiamento imobiliário, o percentual de endividamento ficou em 27,1%, queda de 0,3 ponto percentual em relação a maio.

O saldo total dos empréstimos chegou a 3,110 trilhões, em julho, com alta de 0,3% em relação a junho. Em 12 meses, o crédito cresceu 9,9%.  

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