Banco do Brasil: de acordo com o Procon-SP, o maior aumento foi registrado no BB, que elevou a taxa de 6,07% para 6,18% ao mês (Adriano Machado/Bloomberg News)
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2013 às 12h48.
São Paulo - Os juros cobrados pelos bancos no cheque especial voltaram a subir, acompanhando o movimento de elevação da taxa básica de juros, a Selic. Pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP no dia 4 de novembro apontou uma taxa média mensal do cheque especial de 8,25%, superior à verificada no levantamento feito em outubro, de 8,18%.
Já a taxa mensal do empréstimo pessoal ficou praticamente estável, variando de 5,27% para 5,28% no período. A pesquisa envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
De acordo com o Procon-SP, o movimento de alta nos juros do cheque especial ocorreu no Banco do Brasil, que elevou a taxa de 6,07% para 6,18% ao mês; no Safra, de 8,25% para 8,90%; no Bradesco, de 8,90% para 8,94%; e no HSBC, de 9,90% para 9,95%. A Caixa Econômica Federal e o Santander mantiveram inalteradas suas taxas de cheque especial. Somente o Itaú registrou queda na taxa, que passou de 9,13% para 8,75%.
No que se refere à cobrança relativa ao empréstimo pessoal, a única alta verificada foi do Bradesco - de 6,27% para 6,31% ao mês. As demais instituições financeiras mantiveram estáveis suas taxas de empréstimo pessoal.
Conforme a entidade, os dados usados no levantamento se referem a taxas máximas prefixadas para clientes (pessoa física) não preferenciais, independente do canal de contratação. Para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias. Já para o empréstimo pessoal, o prazo de contrato é de 12 meses.