São Paulo - A previsão de aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em janeiro de 2015 e as promoções de veículos podem levar consumidores a se perguntar se o final do ano é um bom momento para adquirir um carro novo.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículo Automotores (Anfavea), o Ministro da Fazenda Guido Mantega reafirmou que o IPI reduzido para carros deve acabar em janeiro.
Apesar de acreditarem que a chance é pequena, especialistas do mercado não descartam a prorrogação do benefício, caso o desempenho das vendas de veículos em dezembro seja fraco.
"As montadoras têm força política e a decisão não depende apenas de Mantega, que está deixando o cargo em janeiro", diz uma fonte do mercado que preferiu não ser identificada.
Caso a alta do imposto seja confirmada, Luiz Moan, presidente da Anfavea, estima que os carros populares devem ficar, em média, 4,52% mais caros.
Por outro lado, os estoques de veículos novos nas concessionárias se mantêm altos, mesmo depois de as montadoras desacelerarem o ritmo de produção, o que pode render descontos aos compradores.
A tendência é de que os incentivos para as vendas permaneçam, diz Milad Kalume Neto, gerente de desenvolvimento de negócios da consultoria Jato Dynamics. "É um bom momento para a compra do carro, mas é difícil dizer se em 2015 as condições ficarão piores ou não".
Para ele, tudo depende da definição sobre a prorrogação ou suspensão do IPI reduzido. "Se o IPI aumentar em 2015 e as montadoras conseguirem diminuir estoques, as oportunidades podem diminuir de forma mais rápida", diz Kalume Neto.
Segundo o consultor automotivo da Carro e Dinheiro, Leandro Mattera, o final de ano é um momento propício para a compra. “Para atingir metas de vendas para o ano, concessionárias e montadoras costumam ser mais agressivas e podem oferecer ofertas interessantes”.
Descontos limitados
Mattera acredita, porém, que não há espaço para grandes reduções de preços. “Além da economia estagnada, há um aumento da inflação, que pressiona os custos das empresas. As fabricantes vêm optando por manter suas margens de lucro", diz o consultor automotivo.
O comprador deve encontrar promoções pontuais, relacionadas a modelos com alto estoque de unidades à venda ou que não foram bem aceitos pelos consumidores.
É mais provável que as concessionárias e montadoras ofereçam benefícios adicionais, como IPVA gratuito e revisões, além de condições facilitadas para financiamento, do que efetivamente descontos no preço do carro.
A GM anuncia ofertas e juros zero para carros financiados na montadora em até 36 vezes.
A Kia anuncia descontos de 2 mil reais a 5 mil reais nos modelos Picanto, Sportage, Bongo, Sorento, Cerato, Optima e Cadenza até o dia 31 de dezembro. A montadora facilita o pagamento da entrada no financiamento do veículo, que pode ser pago em 24 ou 36 parcelas.
A Caixa realiza um feirão de automóveis a partir desta quinta-feira. Quem financiar o carro no banco até o final do ano pode pagar o valor de entrada do empréstimo apenas em fevereiro de 2015.
O Banco do Brasil financia até 100% do valor do veículo para seus clientes, que podem pagar a primeira parcela do empréstimo em até 180 dias.
O que pesar na escolha
O consumidor deve refletir sobre a necessidade da compra e avaliar se tem capacidade financeira para arcar com os custos da aquisição. “A compra não deve ser motivada apenas pelo desconto, que é mínimo quando comparado a todas as despesas que envolvem o uso do carro”, afirma Mattera.
O cenário econômico mais fraco também exige maior cautela para quem pretende financiar o veículo. Além de a alta da taxa básica de juros (Selic) aumentar o custo dos empréstimos, quem ficar inadimplente pode perder o carro em apenas três meses.
Caso se sinta preparado para encarar a compra, o consumidor deve realizar uma pesquisa de preços antes de tomar a decisão para verificar se as promoções são de fato vantajosas.
O mercado de usados também pode ser uma opção para quem busca comprar um veículo. Isso porque a depreciação do veículo é maior nos primeiros anos após a compra. Ou seja, quem compra um carro usado não perde tanto dinheiro na revenda.
Também é possível comprar um carro mais equipado por valor semelhante no mercado de usados. “O preço da nova geração de carros, fabricada esse ano, aumentou, mas os veículos não vieram tão equipados. Alguns modelos até perderam itens incluídos em versões anteriores”, diz Mattera.
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1. Desvalorizados
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1/31 (Stock.xchng)
São Paulo - O
Hyundai Azera é o
carro que mais se desvaloriza depois de um ano de uso, de acordo com o
ranking do Prêmio Maior Valor de Revenda de 2014, da Agência AutoInforme. O levantamento mostra a
depreciação média dos 100
veículos mais vendidos do Brasil entre os meses de novembro de 2013 e de 2014. O resultado é obtido a partir das comparações entre o preço pelo qual a versão do carro
zero-quilômetro foi vendida em dezembro de 2013 e o valor pelo qual o mesmo modelo seminovo foi comprado em novembro de 2014. Os preços são retirados da Tabela Molicar, que mostra os valores efetivamente praticados no mercado. Os carros que registraram grande variação de preço no período, seja pela falta de disponibilidade do modelo ou por causa de eventuais descontos repassados ao consumidor no início da pesquisa, foram desconsiderados para evitar distorções nos resultados do ranking. Quanto menos procurado é um carro, mais valor ele perde. Portanto, os carros que mais se depreciam costumam ser os mais luxuosos, já que sua demanda é escassa, ou ainda modelos que não são bem aceitos por consumidores.
Alguns carros mais populares também podem ser incluídos na lista, caso as vendas não sejam suficientes para absorver a grande oferta do veículo na revenda. Um cenário econômico mais fraco do que o esperado e mudanças nas condições de financiamentos também podem contribuir para elevar o estoque da versão. A desvalorização é um bom critério para avaliar qual carro comprar pois permite avaliar o grau de dificuldade que o proprietário terá ao revender o veículo e quanto ele pode perder desde o momento da compra até a venda. Veja nas imagens acima quais são os 30 carros de passeio que mais se desvalorizaram após um ano de uso.
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2. 1º lugar: Hyundai Azera
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2/31 (Divulgação / Assessoria de imprensa Caoa)
Desvalorização em um ano: -23,8%
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3. 2º lugar: JAC J3
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3/31 (Divulgação)
Desvalorização em um ano: -22,7%
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4. 3º lugar: JAC J3 Turin
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4/31 (Divulgação/Sala de imprensa JAC)
Desvalorização em um ano: -22,3%
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5. 4º lugar: Chery Tiggo
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5/31 (Divulgação/Chery)
Desvalorização em um ano: -21,5%
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6. 5º lugar: Lifan X60
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6/31 (Divulgação)
Desvalorização em um ano: -19,0%
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7. 6º lugar: Kia Soul
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7/31 (Divulgação/Kia Motors)
Desvalorização em um ano: -18,6%
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8. 7º lugar: Fiat Linea
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8/31 (Divulgação/Sala de imprensa Fiat)
Desvalorização em um ano: -18,4%
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9. 8º lugar: Chery QQ
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9/31 (Divulgação/Chery)
Desvalorização em um ano: -18,1%
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10. 9º lugar: Citroën C3 Picasso
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10/31 (Wikimedia Commons)
Desvalorização em um ano: -18,0%
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11. 10º lugar: Jeep Grand Cherokee
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11/31 (Divulgação/Jeep)
Desvalorização em um ano: -18,0%
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12. 11º lugar: Suzuki Grand Vitara
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12/31 (Divulgação)
Desvalorização em um ano: -17,8%
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13. 12º lugar: Citroën Aircross
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13/31 (Divulgação)
Desvalorização em um ano: -17,7%
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14. 13º lugar: Volkswagen Polo Sedã
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14/31 (Divulgação/Volkswagen)
Desvalorização em um ano: -17,7%
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15. 14º lugar: Fiat Bravo
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15/31 (Divulgação)
Desvalorização em um ano: -17,5%
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16. 15º lugar: Peugeot 408
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16/31 (Divulgação/Sala de imprensa Peugeot)
Desvalorização em um ano: -17,5%
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17. 16º lugar: Hyundai Tucson
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17/31 (Divulgação / Assessoria de imprensa Caoa)
Desvalorização em um ano: -17,5%
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18. 17º lugar: Hyundai Santa Fe
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18/31 (Divulgação/worldwide.hyundai.com)
Desvalorização em um ano: -17,5%
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19. 18º lugar: Renault Logan
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19/31 (Divulgação / Sala de imprensa Renault)
Desvalorização em um ano: -17,2%
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20. 19º lugar: Mitsubish Lancer
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20/31 (Divulgação/Sala de imprensa Mitsubish)
Desvalorização em um ano: -17,1%
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21. 20º lugar: Land Rover Discovery
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21/31 (Divulgação/Land Rover)
Desvalorização em um ano: -17,1%
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22. 21º lugar: Chery Celer
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22/31 (Divulgação/Sala de imprensa Chery)
Desvalorização em um ano: -17,0%
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23. 22º lugar: Mitsubish Pajero
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23/31 (Divulgação/Assessoria de Imprensa Mitsubishi)
Desvalorização em um ano: -17,0%
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24. 23º lugar: Mercedes-Benz Classe E
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24/31 (Divulgação/Sala de imprensa Merce)
Desvalorização em um ano: -16,7%
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25. 24º lugar: MINI Cooper
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25/31 (Divulgação)
Desvalorização em um ano: -16,6%
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26. 26º lugar: Volkswagen Polo
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26/31 (Divulgação)
Desvalorização em um ano: -16,5%
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27. 27º lugar: Kia Sportage
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27/31 (Divulgação/Assessoria de imprensa Kia)
Desvalorização em um ano: -16,5%
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28. 28º lugar: Hyundai ix35
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28/31 (Divulgação)
Desvalorização em um ano: -16,4%
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29. 29º lugar: Mercedes-Benz Classe C
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29/31 (Divulgação/Mercedes-Benz)
Desvalorização em um ano: -16,4%
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30. 30º lugar: Chevrolet Sonic
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30/31 (Divulgação/@ GM Corp)
Desvalorização em um ano: -16,3%
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31. Agora veja a outra ponta da lista
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31/31 (Stock.xchng)