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INSS vai contratar 7,4 mil aposentados e militares para atendimento

Contratações temporárias pretendem reforçar o quadro de atendimento do INSS, que há meses tenta reduzir a enorme fila de benefícios previdenciários

INSS: com falta de funcionários, governo libera a contratação de aposentados e militares (Agência Brasil/Agência Brasil)

INSS: com falta de funcionários, governo libera a contratação de aposentados e militares (Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de abril de 2020 às 08h44.

Última atualização em 28 de abril de 2020 às 09h07.

O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (28) publica portaria que autoriza o Ministério da Economia e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a realizarem chamamento público para contratação temporária de 8.230 servidores federais civis aposentados e militares inativos. A iniciativa pretende reforçar o quadro de atendimento do INSS, que há meses tenta reduzir a enorme fila de pedidos por benefícios previdenciários.

"O prazo para publicação do chamamento público será de até seis meses, contado a partir da publicação desta portaria", cita o texto assinado pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

Do total de contratações, 7.400 profissionais serão selecionados para atuar no INSS nas atividades de atendimento e serviços administrativos e de concessão e revisão de benefícios e demandas judiciais. Os demais serão contratados para as secretarias de Gestão e Desempenho de Pessoal e de Previdência do Ministério da Economia, com 290 e 520 profissionais, respectivamente. Os aposentados e militares a serem lotados nas duas secretarias também irão trabalhar em atividades ligadas à Previdência, como perícia médica, análises e processos de compensação financeira previdenciária.

A contratação temporária de servidores civis aposentados e militares da reserva para aliviar o déficit no atendimento do INSS foi adotada pelo governo depois de um longo processo de negociação, que envolveu a participação da equipe econômica e o Tribunal de Contas da União (TCU) e resultou na troca dos titulares do INSS e da Secretaria da Previdência.

A medida foi possível depois da edição de uma medida provisória que liberou a contratação dos servidores aposentados e da regulamentação de uma lei de 2019, o que permitiu o trabalho temporário de militar inativo para o desempenho de atividades de natureza civil na administração pública.

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