Uma greve no setor de transportes da Argentina cancelou quase 300 voos nesta quarta-feira, 30. Dezenas de voos com o Brasil foram cancelados. A Latam cancelou 10 voos entre os dois países e espera reagendar outros três. A Gol informou que pelo menos 15 voos com o Brasil foram cancelados.
Já a Aerolíneas Argentinas afirmou que 255 de seus voos foram cancelados. Destes, pelo menos 12 são para o Brasil
Além do setor aéreo, a paralisação vai interromper serviços de trens, metrôs, caminhões, motos, táxis e transporte marítimo.
A paralisação foi convocada pela Mesa Nacional de Transportes, uma composição de diversos sindicatos de transporte de pessoas e carga, contra as políticas de ajuste econômico promovidas pelo governo de Javier Milei - sobretudo aquelas que incluem planos de privatização, cortes de subsídios e redução da estrutura estatal.
Alguns sindicatos de docentes, trabalhadores universitários e alfandegários também aderiram à greve. Movimentos sociais anunciaram que participarão do protesto. Também há previsão de uma greve de ônibus na capital e na grande Buenos Aires na quinta-feira.
Voos cancelados e reagendados
Diante do contexto argentino, as companhias aéreas brasileiras começaram a informar os passageiros sobre como agir diante dos cancelamentos e adiamentos dos voos. Segundo a Gol, todos os clientes que tiveram suas viagens canceladas "terão seus voos remarcados para outras datas e poderão realizar a alteração sem custo, ou poderão solicitar reembolso integral, de acordo com a vontade de cada passageiro".
A empresa enfatizou ainda que a greve afeta toda a operação aeroportuária nas cidades em que a opera (Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Rosário).
Clientes da companhia estão recebendo comunicação via e-mail e SMS, de acordo com os dados informados no ato da compra e já podem realizar a autogestão de seus bilhetes nos Canais Digitais da Gol. Além disso, para atender os clientes afetados, a empresa terá voos extras para os dias 31 de outubro e 1° de novembro.
Entre os 10 voos cancelados pela Latam entre cidades argentinas e São Paulo, três já foram reagendados. O grupo informou que está disponibilizando alternativas para os passageiros afetados no canal Minhas compras, no site da Latam.
A remarcação de voos não terá custo, desde o assento escolhido seja na mesma categoria e que a viagem seja agendada para até um ano a partir da data da compra. Também será possível pedir reembolso integral sem tarifa, caso o passageiro não queira remarcar a viagem.
A empresa explica que as remarcações estão sendo solicitadas às autoridades competentes. e sugere que o passageiro verifique periodicamente o status do voo até que o horário de remarcação esteja confirmado.
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Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo Governo de Javier Milei
(Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo Governo de Javier Milei)
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Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei
(Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)
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Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei
(Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)
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Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei.
(Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)
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Membros da Asociación Trabajadores del Estado (ATE), participaram de uma briga, neste dia, em Buenos Aires (Argentina). Funcionários públicos da Argentina iniciaram uma jornada de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério de Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, despidos e políticas de recrutamento levantadas ao chefe do Governo de Javier Milei.
(Membros da Asociación Trabajadores del Estado (ATE), participaram de uma briga, neste dia, em Buenos Aires (Argentina). Funcionários públicos da Argentina iniciaram uma jornada de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério de Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, despidos e políticas de recrutamento levantadas ao chefe do Governo de Javier Milei)