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Governo confirma 4ª parcela do auxílio emergencial e diz que pode haver 5ª

Presidente Jair Bolsonaro disse ter conversado com Paulo Guedes sobre assunto, mas ressaltou que valores não estão definidos

Jair Bolsonaro: presidente afirmou que o valor da prorrogação do auxílio emergencial ainda não foi definido (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: presidente afirmou que o valor da prorrogação do auxílio emergencial ainda não foi definido (Adriano Machado/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 22 de maio de 2020 às 20h40.

Última atualização em 24 de maio de 2020 às 13h22.

O presidente Jair Bolsonaro confirmou que haverá uma quarta parcela do auxílio emergencial, com um valor reduzido, e disse que poderá haver também o pagamento de uma quinta parcela, que seria menor do que a quarta. Bolsonaro disse ter conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, mas disse que os valores ainda não estão definidos.

— Conversei com o Paulo Guedes que nós vamos ter que dar uma amortecida nisso aí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400. E talvez tenha a quinta, talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega — disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Joven Pan.

Bolsonaro disse que não pode "jogar para o espaço" o valor que já foi investido no auxílio:

— Não podemos jogar para o espaço mais de R$ 110 bilhões, que foram gastos dessa forma, isso vai impactar a nossa dívida no Tesouro, e para ver se a economia pega.

Em reunião com empresários nesta semana, Guedes disse  estar avaliando reduzir o valor do auxílio para R$ 200, após o pagamento da terceira parcela. A possibilidade é uma das formas de fazer com que o programa seja encerrado de forma gradual, como defende Guedes.

Na versão original do projeto, a equipe econômica previa que o auxílio emergencial — criado para mitigar os efeitos da crise do coronavírus — fosse de R$ 200.

O valor foi pensado por ser semelhante à média do repassado às famílias do Bolsa Família. No Congresso, o benefício acabou sendo ampliado para R$ 500 e, depois, o presidente Jair Bolsonaro fechou acordo para elevar a ajuda para R$ 600.

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