São Paulo – Entre sexta-feira (03) e domingo (05), o 12º Feirão da Casa Própria da Caixa passa pelas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza. O foco do evento é viabilizar o financiamento de imóveis pelo Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e pela linha pró-cotista, que utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Enquanto o Minha Casa Minha Vida enquadra imóveis de até 225 mil reais, a linha pró-cotista é destinada a imóveis de até 750 mil reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal, e de até 650 mil reais nos demais estados.
O Feirão já passou por oito cidades do país – Belém, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Uberlândia – e contabiliza um saldo de 28,9 mil contratos, fechados ou encaminhados.
No total, o evento passará por 14 cidades. Entre 10 e 12 de junho, o Feirão chega a Goiânia e São Luís. E no seu encerramento, entre os dias17 a 19 de junho, passará por Salvador.
As condições de negociação e taxas de financiamento no evento serão as mesmas já oferecidas pelo banco.
O principal diferencial do Feirão é reunir, em um só espaço, construtoras, imobiliárias e correspondentes imobiliários, o que pode facilitar a escolha do imóvel e a sua compra. Equipes do banco e da Caixa Seguros também estarão disponíveis para realizar o financiamento.
Quem for à feira para financiar a casa própria deve levar documento de identidade, CPF e comprovante de renda. A entrada é gratuita.
Veja mais detalhes sobre as localizações e horários do Feirão em cada cidade.
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1. Preços salgados
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1/7 (Thinkstock/nataliejorge)
São Paulo – O
preço médio dos imóveis anunciados para venda na cidade de
São Paulo subiu 0,77% nos últimos 12 meses encerrados em abril, segundo dados do
Índice FipeZap, um dos principais indicadores do mercado imobiliário brasileiro. Como a variação foi inferior à
inflação esperada para o mesmo período, de 9,28%, segundo estimativas do IBGE para o IPCA, isso significa que os imóveis apresentaram queda real de 7,78% entre abril de 2015 e abril 2016 – o que ocorre quando o preço de um determinado item, como é o caso dos imóveis, sobe menos do que a alta generalizada dos preços, medida por índices inflacionários. A despeito da queda real, o valor médio do metro quadrado São Paulo, de 8.623 reais, ainda é o segundo mais caro dentre as 20 cidades acompanhadas pelo FipeZap, apenas atrás do
Rio de Janeiro, cujo preço médio do metro quadrado é de 10.340 reais. Para comprar um imóvel de 50 metros quadrados, por exemplo, no Jardim Paulistano, bairro localizado na zona oeste de São Paulo e que tem o metro quadrado mais caro da cidade, é preciso desembolsar nada menos que 789.300 reais. Os dados mostram o que os paulistanos sentem na pele: com preços elevados, quem compra um imóvel na cidade precisa escolher entre morar em um lugar afastado, mas com mais conforto, ou morar em um bairro valorizado, mas com pouco espaço. Para mostrar como os preços continuam salgados em São Paulo, EXAME.com simulou quanto custariam imóveis de 50, 75 e 100 metros quadrados nos cinco bairros mais caros da cidade, segundo as informações do FipeZap de abril. Confira, nas imagens a seguir, os resultados do levantamento.
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2. 1º lugar: Jardim Paulistano
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2/7 (Wikimedia Commons)
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3. 2º lugar: Vila Nova Conceição
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3/7 (Germano Luders/EXAME)
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4. 3º lugar: Jardim Europa
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4/7 (Douglas Cometti/Folha Imagem)
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5. 4º lugar: Itaim
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5/7 (Mario Rodrigues/ Veja São Paulo)
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6. 5º lugar: Vila Olímpia
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6/7 (Germano Lüders/EXAME)
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7. Agora veja os preços de outras cidades
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7/7 (Thinkstock/filipefrazao)