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Estudo do Idec aponta falta de clareza dos bancos

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com os dez maiores bancos do País registrou irregularidades em relação ao é que exigido pelo Código de Defesa do Consumidor e pelas leis e resoluções que regulamentam o setor. Durante um ano, os pesquisadores do instituto mantiveram contas nos bancos com mais de um […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com os dez maiores bancos do País registrou irregularidades em relação ao é que exigido pelo Código de Defesa do Consumidor e pelas leis e resoluções que regulamentam o setor. Durante um ano, os pesquisadores do instituto mantiveram contas nos bancos com mais de um milhão de clientes, localizados na zona oeste da cidade de São Paulo. As instituições financeiras avaliadas foram Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Santander e Unibanco.

O índice médio de desempenho dos bancos, que tiveram suas práticas bancárias, contratos de abertura de contas e de concessão de crédito avaliados, foi de 55%. O Real e o Santander apresentaram o pior índice, de 38%.

Segundo o estudo, nenhum dos bancos em questão foi claro com o cliente no momento da abertura da conta, ao detalhar o pacote contratado, informando os valores de cada tarifa - um direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor, de acordo com o Idec.

Na análise dos contratos de abertura das contas, HSBC, Real, Santander e Unibanco ficaram de fora, pois não forneceram os documentos, enquanto nos demais bancos foram encontradas diversas irregularidades, de acordo com o Idec. O Itaú registrou o pior desempenho (13%), enquanto a Caixa e o Bradesco obtiveram o melhor (50%).

Com relação aos contratos de crédito, apenas seis bancos foram avaliados, dado que Banco do Brasil, Banrisul e Real não forneceram o documento, e o HSBC não concedeu o crédito. Santander e Unibanco tiveram o pior índice (zero). Bradesco, Caixa e Itaú, o melhor (43%).

O resultado do estudo foi enviado aos bancos e ao Banco Central, que não se manifestou.
 

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