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Especial – Os altos custos dos partos no Brasil

Especial de EXAME.com mostra os problemas enfrentados por grávidas para realizar partos pelos planos de saúde

Mulher grávida: especial é composto por três reportagens publicadas em maio (ThinkStock/Thinkstock)

Mulher grávida: especial é composto por três reportagens publicadas em maio (ThinkStock/Thinkstock)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 11 de novembro de 2016 às 11h54.

Última atualização em 25 de novembro de 2016 às 10h41.

São Paulo — Mesmo as mulheres que pagam por um plano de saúde no Brasil podem não ter a cobertura de que precisam caso decidam ter um filho. É necessário que se preparem para desembolsar um valor extra pelo parto, que pode ser exorbitante.

EXAME.com apurou que médicos credenciados pelos planos de saúde costumam cobrar pelo parto, de forma particular, um valor que não é, nem de longe, totalmente reembolsado pelo plano. A razão apontada pelos profissionais é a insatisfação com o valor pago pelas operadoras para que realizem o procedimento médico.

A situação é ainda mais complicada para quem busca realizar o parto normal. Por conta da demora do trabalho de parto e imprevisibilidade de data e hora para a realização do procedimento, é ainda mais raro encontrar médicos credenciados pelo plano que não cobrem uma taxa adicional por esse procedimento. Não à toa, o Brasil tem uma das mais altas taxas de cesáreas do mundo. Iniciativas recentes ainda estão longe de coibir a prática e o modelo vigente, que torna a cirurgia mais lucrativa para hospitais do que o parto normal, não colabora para a mudança dessa realidade.

Confira, abaixo, as três reportagens que compõem o especial produzido por EXAME.com sobre os altos custos dos partos no Brasil, publicadas em maio:

Partos chegam a custar R$ 32 mil e planos não cobrem gastos

Parto normal? Pelo convênio? Prepare-se para a dor de cabeça

Brasil está entre campeões de cesárea – e bem longe de mudar

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