Invest

Endividamento das famílias fica em 52,7% em março, segundo Banco Central

Percentual foi o mesmo de Fevereiro

BC: após o fim da greve dos servidores do BC, no início do mês, o órgão começou hoje a atualizar as estatísticas de crédito (Bruno Domingos/Reuters)

BC: após o fim da greve dos servidores do BC, no início do mês, o órgão começou hoje a atualizar as estatísticas de crédito (Bruno Domingos/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de julho de 2022 às 11h37.

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro fechou março em 52,7%, mesmo porcentual de fevereiro. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 33,2% no terceiro mês do ano, ante 33,1% no mês anterior. Em janeiro, os porcentuais eram de 52,8% e 33,2%, respectivamente.

Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou março em 27,7%, ante 27,9% em fevereiro e 28,5% em janeiro. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda ficou em 25 6% no terceiro mês do ano, ante 25,8% no mês anterior e 26,2% em janeiro.

Após o fim da greve dos servidores do BC, no início do mês, o órgão começou hoje a atualizar as estatísticas de crédito, com os dados de março e abril. Mas as informações continuam defasadas, uma vez que, neste momento, já deveriam estar disponíveis as estatísticas até junho. Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a expectativa é que os dados do quinto e do sexto mês sejam publicados em agosto.

Veja também:

'Mínimo existencial' para superendividados será de R$ 303, determina decreto

Caixa deposita lucro do FGTS; veja como consultar

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralDívidasFamília

Mais de Invest

Como negociar no After Market da B3

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida