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É direito do consumidor remarcar ou cancelar viagens para o Chile

Procon-SP entende que empresas aéreas e operadoras de turismo devem negociar viagens com consumidores diante de protestos, sem cobrar multas

Protesto no Chile: para o órgão, turista brasileiro não pode ser prejudicado pela situação do país vizinho (Ivan Alvarado/Reuters)

Protesto no Chile: para o órgão, turista brasileiro não pode ser prejudicado pela situação do país vizinho (Ivan Alvarado/Reuters)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 21 de outubro de 2019 às 13h13.

Última atualização em 21 de outubro de 2019 às 16h39.

São Paulo - O Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, orienta que é direito do consumidor, se for de seu interesse, cancelar ou remarcar as passagens aéreas e pacotes de viagens com destino ao Chile, sem multa ou qualquer ônus.

O consumidor ganhou o direito à negociação por conta das manifestações e protestos políticos que estão acontecendo nos últimos dias no país,

O Procon-SP está solicitando esclarecimentos às empresas aéreas Gol, Latam e Sky Airline sobre quais providências serão adotadas para os passageiros que desistirem de embarcar para o Chile nesse momento.

Além disso, especialistas do órgão estarão ao longo desta segunda-feira (21) no aeroporto de Guarulhos com o objetivo de orientar os passageiros.

Na visão do órgão, o turista brasileiro não pode ser prejudicado pela situação e deve ter o seu direito respeitado.

É recomendável que o passageiro verifique junto a empresa aérea qual o status do seu voo e que, caso opte por cancelar ou remarcar a viagem, o contato seja feito por escrito para que, se necessário, o consumidor tenha documentos para comprovar a tentativa de compor um acordo.

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