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Em meio à crise, juro do rotativo do cartão de crédito cai em maio

Juro do rotativo é uma das taxas mais elevadas de crédito; a taxa passou de 269,6% para 244,5% ao ano de abril para maio

Cartão de crédito: no caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 148,2% para 137,9% ao ano (Joe Raedle/Getty Images)

Cartão de crédito: no caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 148,2% para 137,9% ao ano (Joe Raedle/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2020 às 11h02.

Última atualização em 26 de junho de 2020 às 11h04.

Com as famílias em dificuldades para fechar as contas em meio à retração da atividade e ao desemprego provocados pela pandemia do novo coronavírus, o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito caiu 10,3 pontos porcentuais de abril para maio, informou o Banco Central. A taxa passou de 313,7% para 303,4% ao ano.

Os dados apresentados nesta sexta-feira pelo BC são influenciados pelos efeitos da pandemia, que colocou em isolamento social boa parte da população, reduzindo a atividade das empresas e elevando o desemprego. Em meio à carência de recursos, as famílias aumentaram a demanda por algumas linhas de crédito nos bancos. O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldades.

O juro do rotativo já é uma das taxas mais elevadas entre as avaliadas pelo BC. Dentro desta rubrica, a taxa da modalidade rotativo regular passou de 269,6% para 244,5% ao ano de abril para maio. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que houve o pagamento mínimo da fatura.

 

Já a taxa de juros da modalidade rotativo não regular passou de 339,4% para 335,8% ao ano. O rotativo não regular inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 148,2% para 137,9% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 79,3% para 76,2%.

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