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Durante a quarentena, brasileiros têm comprado cosméticos e roupas

Pesquisa exclusiva do Instituto Ipsos mostra que as pessoas não perceberam queda de preços em itens como vestuário e eletrônicos

Varejistas de moda online: a forma de consumir roupas deve mudar e as indústrias precisam se mexer para entregar produtos mais duráveis (iStock/Getty Images)

Varejistas de moda online: a forma de consumir roupas deve mudar e as indústrias precisam se mexer para entregar produtos mais duráveis (iStock/Getty Images)

NF

Natália Flach

Publicado em 4 de junho de 2020 às 18h44.

Última atualização em 5 de junho de 2020 às 13h42.

Além de produtos essenciais, como alimentos, remédios e materiais de limpeza, na quarentena, as pessoas têm comprado itens que, em tese, são mais baratos e que não representam um risco ao orçamento doméstico. É o caso de cosméticos, roupas e calçados. Essa é a conclusão de uma pesquisa com 500 pessoas sobre hábitos de consumo realizada pelo Instituto Ipsos na nova plataforma Fast.Facts a pedido da Exame.

"Em geral, é necessário que haja estabilidade econômica para que as pessoas comprem produtos mais caros", explica Tânia Cerqueira, diretora de negócios do Ipsos. Segundo a executiva, quase metade dos entrevistados disse que não houve queda de preços de eletrônicos nem de vestuário - itens que aparecem nas primeiras colocações do levantamento como aspirações para quando a crise chegar ao fim. Entre os que perceberam queda, a maior parte acredita que os preços de roupas devem cair mais.

"Momentos de crise trazem consigo rupturas. Acredito que a forma de consumir roupas e produtos de beleza vai mudar, e as indústrias precisam se mexer. Têm de desenvolver materiais mais resistentes à lavagem, por exemplo, pois agora toda vez que se vai à rua é preciso lavar roupa."

Veja abaixo as principais conclusões do estudo.

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