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Dinheiro esquecido: Banco Central manterá consulta por tempo indeterminado

Atualização mais recente mostra que mais de 60 milhões de consultas já foram feitas

Dinheiro: mais de 60 milhões de consultas já foram feitas (Gabriel Vergani / EyeEm/Getty Images)

Dinheiro: mais de 60 milhões de consultas já foram feitas (Gabriel Vergani / EyeEm/Getty Images)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 9 de março de 2023 às 06h20.

O Banco Central confirmou que o sistema de consultas a valores "esquecidos" em bancos e instituições financeiras seguirá aberto por tempo indeterminado. Até esta terça-feira, o Banco Central contabilizou 29,4 milhões de consultas com dinheiro para receber. No total, foram 60,7 milhões de verificações. Desde ontem as pessoas já podem fazer os resgates de eventuais valores em conta.

A previsão inicial estimava que havia cerca de R$ 6 bilhões a serem resgatados, distribuídos entre 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas. Porém, apenas 643,1 mil contas (1,37%) têm valores acima de R$ 1.000. A grande maioria (29,2 milhões de contas) tem menos de R$ 10 de saldo para sacar.

O dinheiro "esquecido" em bancos, instituições financeiras e cooperativas podem só podem ser sacados no site oficial Valores a Receber (SVR), administrado pelo Banco Central.

A consulta havia sido reaberta nesta terça-feira para a sua segunda fase. A primeira fase ocorreu entre março e abril de 2022 e as consultas e saques de dinheiro "esquecido" estavam paralisados desde então.

Como receber o "dinheiro esquecido"?

Feito o pedido de devolução do dinheiro, ele deverá ser depositado via Pix na conta do solicitante em até 12 dias úteis, segundo divulgado pelo Banco Central. No entanto, caso a chave Pix não seja fornecida e o pedido seja feito diretamente a instituição financeira, o tempo de espera pode ser maior.

O sistema de consulta está com novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR.

Além dessas melhorias, haverá a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informará a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor.

Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

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