Invest

4 dicas para pagar a fatura com segurança

Entenda quais informações precisam ser verificadas no documento, o que fazer quando constam valores indevidos e outros cuidados para adotar no momento do pagamento

Fatura: documento é alvo de fraudes frequentes no Brasil (JGI/Jamie Grill/Getty Images)

Fatura: documento é alvo de fraudes frequentes no Brasil (JGI/Jamie Grill/Getty Images)

Thaís Cancian
Thaís Cancian

Copywriter

Publicado em 28 de agosto de 2022 às 10h34.

Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 17h09.

A fatura é um documento que faz parte da rotina de pagamento de qualquer pessoa. Porém, ainda que corriqueiro, o registro não deixa de exigir que algumas medidas de segurança sejam adotadas na hora de pagar as contas, especialmente por se tratar de um meio bastante utilizado em golpes e fraudes. Checar certas informações que constam no próprio documento, por exemplo, deve ser uma das prioridades.

Confira a seguir quais informações precisam ser verificadas, o que fazer quando constam valores indevidos no documento e outros cuidados para adotar no momento do pagamento:

Como contestar uma fatura irregular?

Não são raros os casos em que um cliente paga por um produto ou serviço que não solicitou. A própria fatura pode, inclusive, indicar que a empresa está cobrando por algo que forneceu sem solicitação. Conforme o art. 39 do CDC (Código de Defesa do Consumidor), é proibido o envio ou entrega de um produto ou serviço sem solicitação prévia e expressa de clientes. Caso isso aconteça, o produto deve ser considerado amostra grátis, “inexistindo obrigação de pagamento”.

Outro exemplo de irregularidade em faturas é a cobrança indevida de compras realizadas após a clonagem do cartão de crédito. Nesse caso, é preciso solicitar o estorno da compra, e as empresas devem suspender a cobrança de forma imediata, considerando falha na segurança das informações. Se não o fizerem, e o cliente pagar a fatura com valores a mais do que realmente deveria quitar, o CDC, em parágrafo único do art. 42, esclarece que o consumidor cobrado de forma indevida “tem direito à repetição do indébito por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais”.

Assine a EXAME e fique por dentro das principais notícias que afetam o seu bolso. Tudo por menos de R$ 0,37/dia

Como pagar a fatura com segurança?

1. Leia as informações descritas

Antes de realizar o pagamento, confira se os dados da empresa que você contratou para um serviço, ou da qual adquiriu um produto, batem com as informações da fatura. Cheque o nome da empresa, logotipo, CNPJ, descrição dos produtos e serviços e canais de atendimento.

Caso a fatura apresente erros de digitação, poucas informações a respeito do fornecedor ou até mesmo erros nos dados do cliente, é recomendado confirmar a validade do documento diretamente com a empresa antes de tomar qualquer decisão de pagamento.

2. Verifique a segurança da rede de internet

Conexão segura é um item primordial na hora de pagar as contas. Isso porque, sem segurança na rede utilizada para acessar sistemas ou aplicativos de pagamento, aumentam os riscos de ataques que extraem dados pessoais de forma criminosa. Nesse caso, é recomendado utilizar redes de internet pessoais e evitar o Wi-Fi de lugares públicos, como restaurantes e cafés, já que estes nem sempre contam com a segurança necessária para proteger os seus dados.

3. Tenha atenção à segurança do aparelho eletrônico

Em paralelo, também é recomendado evitar o uso de celulares de terceiros para acessar aplicativos de banco - isso abre brechas para que acessem sua conta sem autorização. O mesmo vale para computadores compartilhados com estranhos: evite realizar transações financeiras nessas máquinas, principalmente se for necessário acessar contas bancárias.

4. Utilize a autenticação dupla

A autenticação dupla é um recurso que permite acessar aplicativos de banco e carteiras digitais apenas depois da validação de uma segunda ferramenta de segurança. Além de digitar uma senha para acessar a conta, é possível cadastrar a própria impressão digital como uma segunda proteção, por exemplo. Isso evita que alguém faça pagamentos indevidos caso consiga acessar o seu aparelho celular, já que será necessário contar com a sua biometria para finalizar a operação.

Esteja sempre informado sobre as notícias que movem o mercado. Assine a EXAME por menos de R$ 11/mês

Acompanhe tudo sobre:Fraudespagamento-via-celularComprasContas

Mais de Invest

Como negociar no After Market da B3

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida