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Depois de três meses de queda, juros do rotativo volta a subir

A taxa do cheque especial continuou no mesmo patamar em julho

A taxa ao mês ficou em 12,5% em julho, contra 12,3% no mês anterior (Joe Raedle/Getty Images)

A taxa ao mês ficou em 12,5% em julho, contra 12,3% no mês anterior (Joe Raedle/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 28 de agosto de 2020 às 10h43.

Depois de três meses seguidos de queda, a taxa de juros no cartão de crédito rotativo (quando o cliente não paga o valor integral da fatura até a data de vencimento) voltou a subir em julho, de acordo com as estatísticas divulgadas nesta sexta-feira pelo Banco Central (BC).

A taxa ao mês ficou em 12,5% em julho, contra 12,3% no mês anterior. No entanto, o patamar ainda está abaixo dos juros que eram cobrados antes do início da pandemia no país. Em fevereiro, por exemplo, a taxa era de 12,8%.

Já no cheque especial, que também vinha de três quedas seguidas, se manteve no patamar de 6,5% ao mês, mesmo número de junho. Em fevereiro e março, a taxa já tinha ficado em 7,2%, caiu para 6,8% para abril e teve nova redução em maio, para 6,6%.

As duas modalidades são as mais caras do mercado e, mesmo durante a pandemia, vinham registrando seguidas quedas.

A taxa básica de juros, a Selic, está em 2%. A Selic serve como um guia para as instituições financeiras estabelecerem as suas taxas de juros nos financiamentos. Uma taxa Selic mais baixa tende a baixar o custo de empréstimos.

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