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Crédito sobe para 32,1% do PIB em abril

Volume de recursos aumentou 1,9% ante março e 20,3% sobre abril do ano passado

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

O estoque de crédito do sistema financeiro encerrou abril em 637,8 bilhões de reais, o equivalente a 32,1% do PIB. O desempenho representa um avanço sobre março, quando a taxa ficou em 31,7%, e ante abril do ano passado, mês em que foi de 28,1%. De acordo com o Banco Central (BC), o volume de crédito cresceu 1,9% de março para abril e 20,3% sobre o mesmo mês de 2005.

O BC atribuiu o avanço à expansão dos financiamentos com recursos livres - aqueles que as instituições emprestam nas condições de mercado e podem ser aplicados em qualquer tipo de operação. Os créditos concedidos pelos bancos privados nacionais somaram 41,3% do estoque, ou 263,5 bilhões de reais. A cifra é 1,9% maior que a de março. Já os bancos estrangeiros apresentaram alta de 1,6% e totalizaram 140,9 bilhões de reais. Por fim, as instituições públicas responderam por 36,6% do crédito total, ou 233,4 bilhões, com incremento de 2% no mês.

A taxa média de juros para o crédito referencial recuou 0,7 ponto percentual em abril, para 45% ao ano. Segundo o BC, trata-se do menor patamar desde dezembro de 2004. O resultado é atribuído à queda das taxas dos empréstimos para pessoas físicas. O custo médio das operações para esse tipo de cliente recuou 1,2 ponto, para 57,8% ao mês - o menor da série histórica iniciada em junho de 2000. O que mais favoreceu essa redução foi o corte de 2,5 pontos nas taxas de crédito pessoal.

Já para as pessoas jurídicas, as operações registraram custo médio de 30,6%, 0,1 ponto menor que em março. Trata-se, ainda, do menor valor desde setembro de 2004. Para o BC, o recuo refletiu as menores taxas em operações pós-fixadas.

A inadimplência da carteira de crédito, considerando atrasos superiores a 90 dias, apresentou alta de 0,1% no mês e ficou em 4,7% do total do estoque de crédito. As pessoas jurídicas registraram inadimplência de 2,3% e as físicas, de 7,4%. Segundo o BC, o incremento para as duas categorias de tomadores de crédito também foi da ordem de 0,1%.

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