Coronavírus: homem vende máscaras na avenida Paulista, em São Paulo (NurPhoto/Getty Images)
Karla Mamona
Publicado em 28 de fevereiro de 2020 às 10h50.
Última atualização em 28 de fevereiro de 2020 às 10h58.
São Paulo - A confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil e a possibilidade de outros casos surgirem podem causar uma corrida dos consumidores às farmácias em busca do álcool gel e a máscara de proteção.
Diante desse cenário, o Procon de São Paulo fará um levantamento dos preços de máscara de proteção e álcool gel a fim de identificar se os estabelecimentos estão cobrando valores abusivos em função do coronavírus.
Serão verificados, em 15 farmácias que cobrem as cinco regiões da capital paulista, os preços de várias marcas dos dois produtos em fevereiro deste ano e comparados com os praticados no mesmo período de 2019.
Além disso, o órgão irá analisar qual a forma de comercialização da máscara de proteção e do álcool gel e se a quantidade para venda está sendo fracionada a fim de permitir que todos tenham acesso aos produtos.
Caso o levantamento aponte que houve aumento injustificado e abusividade nos preços, as empresas poderão ser multadas. O resultado da pesquisa deve sair na primeira quinzena de março.