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Conta de luz vai subir com ajuste de até 50% da bandeira tarifária

Anúncio foi feito nesta terça-feira, 21, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Maior valor será aplicado na bandeira amarela

Lâmpada, luz (choness/Thinkstock)

Lâmpada, luz (choness/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de maio de 2019 às 18h59.

Última atualização em 22 de maio de 2019 às 00h10.

São Paulo - O maior reajuste no valor das bandeiras tarifárias, anunciados nesta terça-feira, 21, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi aplicado na bandeira amarela, que passou de R$ 1,00 para R$ 1,50 por 100 KWh, o que representa um aumento de 50% na comparação com o praticado atualmente. Hoje, o Brasil opera exatamente com bandeira amarela e nova decisão será anunciada no fim do mês.

A agência reguladora também ajustou os preços da bandeira vermelha patamar 1, que passou de R$ 3,00 para R$ 4,00 por 100 KWh, um aumento de 33%. Já o patamar 2 da bandeira vermelha foi elevado de R$ 5,00 para R$ 6,00 pelo mesmo consumo de referência, alta de 20%.

O sistema de bandeiras foi adotado pela Aneel para indicar se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final. A decisão é tomada pela Agência em função das condições de geração de eletricidade.

A bandeira verde indica "condições favoráveis de geração de energia" e a tarifa não sofre nenhum acréscimo. A bandeira amarela mostra "condições de geração menos favoráveis", enquanto a vermelha mostra "condições mais custosas de geração" ou "ainda mais custosas".

Segundo informou a Aneel mais cedo, a atualização incorporado um avanço metodológico para a regra de acionamento que atualiza o perfil do risco hidrológico (GSF, no jargão setorial).

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