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Conta de luz deve ter alívio em janeiro, com bandeira amarela

O verão deverá começar com bandeira tarifária amarela, que gera custo extra de 1 real a cada 100 kilowatts-hora consumidos

Energia: (Luis Davilla/Getty Images)

Energia: (Luis Davilla/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 19 de dezembro de 2017 às 17h35.

Última atualização em 19 de dezembro de 2017 às 17h40.

Rio de Janeiro - As contas de luz deverão ter um alívio a partir de janeiro, quando a cobrança adicional gerada pelas chamadas bandeiras tarifárias deverá cair ante dezembro, devido a chuvas mais favoráveis na região das hidrelétricas no início do verão, disse nesta terça-feira o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata.

Ele afirmou a jornalistas que o verão deverá começar com bandeira tarifária amarela, que gera custo extra de 1 real a cada 100 kilowatts-hora consumidos, contra 3 reais da bandeira tarifária vermelha nível 1, vigente em dezembro.

Mas o diretor do ONS disse ver poucas chances de bandeira tarifária verde, que não gera cobranças adicionais e é acionada quando a oferta de geração de energia é mais favorável.

"Nesse período (de verão)... eu diria que é difícil que (a bandeira tarifária) chegue a verde, deve ficar amarela mesmo, porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mudou as regras de estabelecimento da bandeira", disse Barata.

As alterações aprovadas pela Aneel no final de outubro fazem com que agora o nível dos reservatórios das hidrelétricas tenha uma influência maior sobre a definição da bandeira tarifária.

Segundo Barata, as chuvas têm possibilitado a recuperação dos lagos das usinas, mas estes ainda não deverão voltar a um quadro de "normalidade" em 2018, que facilitaria a bandeira verde.

Ele avaliou que no Sudeste, onde estão os principais reservatórios, as usinas hídricas devem fechar abril com entre 40 por cento e 51 por cento da capacidade, no melhor cenário, ante 20,67 por cento atualmente.

Em outubro e novembro, em meio a um quadro com chuvas desfavoráveis, as bandeiras tarifárias chegaram ao patamar vermelho nível 2, o mais crítico, que gera o maior custo adicional para os consumidores.

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